COVID-19 não afeta exportações de soja brasileira a China, diz associação

2020-04-09 09:58:41丨portuguese.xinhuanet.com

São Paulo, 8 abr (Xinhua) -- A indústria brasileira de soja não foi afetada pela pandemia da COVID-19 e continuará exportando para a China, o seu principal cliente, a um ritmo expansivo, disse Daniel Amaral, economista-chefe da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais nesta terça-feira.

O Brasil está se esforçando para abastecer seu mercado interno e também para garantir suas exportações. Todas as medidas de prevenção do coronavírus no país não estão causando nenhum problema para as exportações de soja, disse Amaral em entrevista à Xinhua.

O relatório mensal da Associação em abril manteve a previsão de colheita para 2020 em um recorde de 123,7 milhões de toneladas, em comparação com os 120 milhões em 2019.

As vendas para a China continuam de forma expansiva, disse Amaral, cuja associação reúne os empreendimentos brasileiros de soja, incluindo aqueles que produzem soja, óleo de soja e farelo de soja.

A China é responsável por quase 75% das exportações brasileiras de soja, disse.

O comércio internacional de soja se expandirá novamente. As vendas do Brasil à China estão em constante evolução. Em 2014, foram 32 milhões de toneladas. Em 2018, 68 milhões de toneladas e, em 2019, 58 milhões de toneladas. Para 2020, estimamos um pouco mais de 55 milhões de toneladas, estimou.

O Brasil é um parceiro histórico e estratégico para a China no domínio da soja, disse Amaral.

Os dados comerciais bilaterais refletem a confiança mútua que temos com a China, tanto na capacidade de exportação brasileira quanto na confiança do Brasil no mercado chinês, acrescentou.

Embora as perspectivas de exportação do Brasil pareçam sólidas, ainda é incerto como a crise de saúde da COVID-19 afetará a demanda interna por produtos como óleo de cozinha e biodiesel, disse ele.

A Associação não viu nenhuma mudança na logística em relação às remessas de soja para a China e outros destinos em meio ao surto.

No entanto, a associação lançou uma campanha para fornecer aos motoristas de caminhão marmitas durante o período de lockdown, já que os restaurantes e as paradas de fast-food nas rodovias foram fechados, seguindo as medidas de quarentena.

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