Os três maiores bancos privados do Brasil se unem no combate à COVID-19
Rio de Janeiro, 6 abr (Xinhua) -- A falta de máscaras para que a população brasileira se projeta contra o novo coronavírus levou os três maiores bancos privados do país -Itaú, Bradesco e Santander- a se unirem para fornecer esse insumo.
Os três bancos anunciaram que destinarão 50 milhões de reais (US$ 10 milhões) para comprar de 15 milhões de mascaras, que serão fabricadas por microempreendedores nacionais.
Habituais competidores no mercado financeiro, as três instituições optaram por repartir os custos, com cada uma contribuindo com 16,5 milhões de reais (US$ 3,3 milhões) para a compra das máscaras.
No caso do Itaú, maior banco privado da América Latina, o aporte se soma a outro de 150 milhões de reais (US$ 30 milhões) que já havia anunciado previamente, através de sua fundação, para a luta contra a epidemia.
Segundo informou a assessoria de imprensa do Itaú à Xinhua, as máscaras fabricadas serão enviadas às Secretarias regionais de Saúde e também para as comunidades mais vulneráveis.
"Trata-se de uma ação conjunta para ajudar às pessoas mais vulneráveis na luta contra o vírus. A intenção é reduzir as carências que existem em muitas partes do Brasil e oferecer condições dignas às pessoas e a todos os que estão lutando para salvar as vidas dos infectados", afirmou a instituição.
Os três bancos decidiram contribuir com o combate à COVID-19 após a recomendação do Ministério da Saúde para que as pessoas usassem máscaras, especialmente aquelas que não apresentam sintomas, medida considerada vital para reduzir a infecção no contato social.
Por sua vez, o presidente do Santander, Sérgio Rial, explicou à imprensa que "desta vez, unimos nossos esforços em uma iniciativa que nos permite atuar em duas frentes distintas, mas complementares, dirigindo o potencial empreendedor brasileiro para a produção de equipamentos que reduzam o risco de contágio pelo novo coronavírus".
Os três bancos ressaltaram que as 15 milhões de máscaras serão produzidas por pequenas empresas brasileiras, contribuindo, assim, para a economia local, que começa a sofrer os efeitos da grave crise causada pela COVID-19.
"É uma iniciativa que também ajuda na capacidade produtiva do país e ao garantirmos a compra de produção, mostramos nosso apoio à sociedade brasileira, tanto em soluções de negócios como no reforço à capacidade para enfrentar os impactos do vírus", assegurou a assessoria do Bradesco.
"Trata-se de mais um gesto de solidariedade entre os muitos que temos visto no Brasil nas últimas semanas. As três entidades estão plenamente comprometidas em ajudar na luta contra o vírus e esperamos ser um exemplo para muitas outras grandes companhias", acrescentou o Bradesco.
O Brasil é o país da América Latina mais afetado pela COVID-19. Segundo o último boletim oficial divulgado nesta segunda-feira pelo governo, a epidemia já causou pelo menos 553 mortes e deixou 12.056 infectados no país.
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