Maioria das empresas chinesas na Europa está preocupada com impacto do coronavírus na economia, aponta pesquisa

Bruxelas, 31 mar (Xinhua) -- Mais de 60% das empresas chinesas ativas na União Europeia (UE) estão preocupadas com o impacto econômico negativo do coronavírus, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira pela Câmara de Comércio da China para a UE (CCCEU), com sede em Bruxelas.

A pesquisa foi realizada no início de março entre os membros da CCCEU. Cem empresas chinesas foram consultadas, das quais 61% participaram.

De acordo com um relatório resumido divulgado na terça-feira, a maioria dos entrevistados disse esperar que os efeitos negativos da pandemia continuem pelo menos até o segundo trimestre deste ano. Dezoito por cento das empresas permanecem otimistas, e uma proporção igual disse não ter certeza sobre o que esperar.

"Crescentes dificuldades e incertezas, além de inesperadas interrupções estão mudando o já desafiador cenário de negócios entre a China e a UE. Como nos apresentam os resultados da pesquisa, o mercado europeu não é fácil. Essas empresas estão cautelosamente otimistas sobre suas futuras atividades comerciais na Europa", disse o presidente da CCCEU, Zhou Lihong.

A CCCEU também apresentou cinco recomendações políticas, como fornecer suporte prático às empresas afetadas e garantir que as financiadas pela China possam usufruir das mesmas medidas de apoio que outras empresas europeias.

Os resultados da pesquisa foram divulgados na véspera do primeiro aniversário da CCCEU. A câmara foi inaugurada em 8 de abril de 2019, em Bruxelas.

Um ano mais tarde, a câmara ampliou sua adesão e seu Secretariado, e continua comprometida em facilitar o diálogo sustentado e o compartilhamento de informações entre a UE e as partes interessadas chinesas, afirmou ele.