(Multimídia) China continuará ajudando África no combate à COVID-19, diz porta-voz

Funcionários de alto escalão do Ministério da Saúde e Conselho Municipal de Harare do Zimbábue participam da Videoconferência China-África sobre COVID-19 em Harare, no Zimbábue, em 18 de março de 2020. (Xinhua/Zhang Yuliang)

Beijing, 20 mar (Xinhua) -- A China está pronta para ativamente apoiar e ajudar os países e organizações regionais africanos no combate à epidemia causada pela COVID-19 e salvaguardar conjuntamente a segurança em saúde pública, anunciou nesta quinta-feira Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Em uma entrevista coletiva, Geng disse que uma videoconferência realizada na quarta-feira entre especialistas e funcionários da China e dos países africanos sobre a contenção da epidemia causada pela COVID-19 alcançou bons resultados.

Cerca de 300 oficiais e especialistas de 24 países africanos e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da África participaram da conferência. Durante as três horas e meia, os especialistas chineses detalharam as características e tendências da epidemia do coronavírus, compartilharam a experiência da China em contenção epidêmica e tratamento clínico, além de responder a quase 50 perguntas dos africanos.

Segundo Geng, o lado africano elogiou muito o progresso da China na luta contra a epidemia e as contribuições significativas do país para a proteção da segurança global em saúde pública.

O lado africano destacou que as ações da China fornecem experiência valiosa e criaram um modelo para os países africanos conterem a epidemia de coronavírus, observou Geng.

"Ao continuar nossa luta doméstica contra a doença, a China compartilhará sem reservas nossa experiência para conter a epidemia com o lado africano e continuará oferecendo a maior ajuda possível com base nas necessidades dos países africanos para salvaguardar conjuntamente a segurança regional e global em saúde pública."

Especialistas de Mali participam da Videoconferência China-África sobre COVID-19 em Bamako, Mali, em 18 de março de 2020. (Embaixada da China em Mali/Handout via Xinhua)