Enfoque: Em meio à batalha contra COVID-19, Xi defende cooperação internacional na pesquisa científica

2020-03-04 16:05:38丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 4 mar (Xinhua) -- Como a China está travando uma dura batalha contra o surto da doença pelo novo coronavírus (COVID-19), o presidente chinês, Xi Jinping, sublinhou a cooperação internacional na pesquisa científica guiada pela visão de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.

A segurança de saúde pública é um desafio comum enfrentado pela humanidade, e todos os países devem se juntar para lidar com ela, disse Xi durante uma inspeção em Beijing na segunda-feira, pedindo que os países compartilhem os dados de pesquisas e elaborem conjuntamente estratégias de resposta.

Desde o surto da epidemia, a China coopera ativamente e troca informações com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros países.

Segundo uma missão conjunta OMS-China sobre a COVID-19, completas sequências do genoma do novo vírus foram compartilhadas com a OMS e a comunidade internacional logo depois que o patógeno foi identificado, em 7 de janeiro.

"A epidemia é um demônio. Não permitiremos que ele se esconda", disse Xi ao se reunir com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Beijing em 28 de janeiro.

Os pesquisadores chineses também compartilham ativamente seus mais recentes resultados de estudo e participam da cooperação internacional em diagnóstico e tratamentos efetivos.

Depois de receberem a sequência do genoma do vírus da China, pesquisadores dos Estados Unidos puderam traçar a primeira estrutura de escala atômica 3D de uma proteína chave do novo coronavírus, fazendo um avanço em direção ao desenvolvimento de vacinas, anticorpos terapêuticos e diagnósticos, segundo um estudo online publicado na revista Science em fevereiro.

"O compartilhamento precoce de dados realmente ajuda a salvar vidas", disse Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS.

Observando que os surtos da COVID-19 aconteceram em muitos países, Xi disse na segunda-feira que é importante aumentar a comunicação e os intercâmbios com a OMS e efetuar a cooperação na pesquisa científica sobre rastreamento de origem, medicamentos, vacinas, teste e outras áreas com outros países, especialmente aqueles duramente atingidos pelo vírus.

A missão conjunta OMS-China, consistindo em 25 especialistas de oito países e OMS, conduziu uma viagem de estudo de campo de nove dias sobre a COVID-19 no mês passado em Beijing e e em diversas províncias chinesas incluindo Hubei, o epicentro do surto.

A equipe fez uma série de descobertas sobre a transmissibilidade do vírus, a severidade da doença e o impacto das medidas tomadas. Especialistas ofereceram 22 recomendações sobre o controle da COVID-19 aos países afetados e não afetados, à comunidade internacional e ao público.

O governo russo também enviou especialistas à China para trabalhar com seus colegas chineses sobre a resposta à epidemia.

Além do nível do governo, os acadêmicos e a comunidade comercial da China também participam ativamente na cooperação internacional na pesquisa científica da COVID-19.

Uma equipe liderada pelo renomado especialista chinês em trato respiratório Zhong Nanshan está trabalhando com cientistas estrangeiros no rastreio da origem do vírus, suas rotas de transmissão assim como a construção do modelo animal para testes, entre outros.

No fim de fevereiro, a Fundação Jack Ma anunciou que fornecerá 15 milhões de yuans (US$ 2,1 milhões) para apoiar a cooperação internacional no desenvolvimento de medicamentos ou anticorpos antivirais para combater a epidemia.

"Para vencer uma doença que ameaça todos, unidade e cooperação são as armas mais poderosas", escreveu Xi em resposta à carta de Bill Gates, copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates.

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