(Multimídia) China reforça combate à violência contra funcionários médicos

2020-02-23 12:13:36丨portuguese.xinhuanet.com

Pacientes curados do coronavírus se despedem a profissionais médicos antes de deixar o campus de Tangshan do Segundo Hospital de Nanjing, Província de Jiangsu, no leste da China, em 20 de fevereiro de 2020. (Xinhua/Ji Chunpeng)

Beijing, 23 fev (Xinhua) -- A China reforçou suas medidas para combater a violência contra trabalhadores médicos como parte de seus esforços para combater o surto do novo coronavírus, assinalou na sexta-feira o Ministério da Segurança Pública (MSP).

Até quinta-feira, a polícia chinesa já havia investigado 277 pessoas em 232 casos de agressão ao pessoal médico ou por perturbação da ordem, disse Li Jingsheng, diretor do departamento de administração de segurança do ministério, durante uma entrevista coletiva.

"Atualmente, o tratamento médico geral em todo o país está estável e em ordem", assinalou Li, que acrescentou que 27.000 processos entre médicos e pacientes foram resolvidos e que mais de 15.000 potenciais ameaças à segurança pública foram retificadas até quinta-feira.

Ao destacar que é uma tarefa vital para os órgãos de segurança pública proteger a segurança dos médicos, manter a ordem nos hospitais e garantir a prevenção e controle da epidemia, Li disse que um conjunto de ações foi adotado para frear a violência contra os médicos.

O MSP ordenou que os departamentos locais intensifiquem a presença da polícia nos arredores das instituições médicas, enviando 120.000 oficiais da polícia para vigiar 24 horas por dia os hospitais designados nacionalmente para os pacientes infectados pelo vírus.

O MSP se uniu à Comissão Nacional de Saúde, o Supremo Tribunal Popular e a Suprema Procuradoria Popular na publicação de uma circular que especifica diversos atos ilegais contra os médicos, incluindo humilhação, ataques e agressão, assassinatos e condutas que podem expor os trabalhadores médicos ao contágio, sendo que todas as infrações podem resultar em punições severas e inclusive em pena de morte.

Li também prometeu punir severamente os atos de disseminar deliberadamente o novo coronavírus, como pacientes infectados por vírus confirmados ou suspeitos, indo intencionalmente a um local público para espalhar o vírus, fazendo contato próximo com outras pessoas enquanto oculta a infecção ou recusando exames, isolamento e tratamento, levando a sérias consequências.

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