Medidas da China contra COVID-19 são "abordagem estratégica e tática correta", diz especialista da OMS

2020-02-19 12:53:36丨portuguese.xinhuanet.com

Genebra, 18 fev (Xinhua) -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na terça-feira que as medidas para restringir o movimento de pessoas na China em meio ao surto da COVID-19 são uma abordagem estratégica e tática correta e que a OMS gostaria de ver uma implementação progressiva das medidas de saúde pública.

"Esta é uma prática muito boa de saúde pública", disse Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, que se referiu ao fato de que o governo chinesa tinha passado várias semanas pressionando o vírus e que agora se empenha ativamente na vigilância porta a porta, o que fez o número de casos diminuir recentemente.

"Gostaríamos de ver a implementação progressiva das medidas de saúde pública", sublinhou.

Ele explicou que o primeiro objetivo em Wuhan é conter o vírus no epicentro, o que abriu espaço para uma vigilância muito mais ativa e, ao fazê-lo, "eles não querem que o vírus retorne a outros lugares".

Referindo-se às mais recentes medidas restritivas ao movimento de pessoas em Beijing, o especialista da OMS disse que a cidade é um ponto central na China para o movimento de muitos trabalhadores: "Então, o que a China está tentando fazer é, enquanto está obtendo sucesso e apagando um incêndio, não quer que o fogo comece em outro lugar. Portanto, está tomando medidas bem direcionadas para garantir que as pessoas que retornam à cidade sejam observadas e monitoradas".

"Você pode discutir se essas medidas são excessivas ou restritas às pessoas, mas há muita coisa em jogo aqui. Os desafios aqui são enormes, em termos da saúde pública e não apenas a saúde pública da China, mas de todas as pessoas do mundo", disse ele.

Desde segunda-feira, uma equipe conjunta de especialistas da China e da OMS faz inspeções de campo sobre a prevenção e o controle do surto da COVID-19. Os membros da equipe farão inspeções em Beijing e nas província de Guangdong (sul) e Sichuan (sudoeste).

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a equipe talvez visite Wuhan, com base em suas avaliações de riscos e de necessidade, já que "todas as opções estão abertas".

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