(Multimídia) Indústria de marketing digital da China mantém crescimento em meio a epidemia

Uma estudante participa de curso online em casa, em Handan, Província de Hebei, norte da China, em 10 de fevereiro de 2020. (Xinhua)

Beijing, 17 fev (Xinhua) -- A indústria de marketing digital da China, dominada pelo marketing online, não está sendo tão afetada pelo surto do novo coronavírus, e está conseguindo manter o crescimento em meio à epidemia, à medida que a demanda por publicidade online eclode em setores como jogos, vídeos curtos e educação online.

Devido ao fechamento de locais públicos de entretenimento durante o Ano Novo Chinês deste ano, jogos, vídeos curtos e outros produtos online tornaram-se a primeira escolha de entretenimento para os chineses, resultando no aumento da publicidade online dos setores, segundo uma reportagem do Securities Times.

Na área de educação, as universidades, escolas e jardins de infância em todo o país adiaram o início do semestre da primavera. Neste contexto, estudar em casa tornou-se um motor que impulsiona o crescimento da educação online. Da mesma forma, a publicidade digital da educação online aumentou significativamente, o que também traz benefícios aos anunciantes, acrescentou o relatório.

Em contraste, a publicidade tradicional diminuiu, particularmente nos setores de varejo, catering, cinema e televisão, o que prejudicou o desenvolvimento das empresas de publicidade relevantes.

Para compensar o impacto do declínio dos negócios offline, algumas empresas de publicidade aumentaram seu marketing online, afirmou a reportagem.

A maioria dos anunciantes concluiu suas tarefas de marketing com antecedência. Por isso, a queda na receita durante o período pode ser limitada, de acordo com a reportagem.

O mercado geral de publicidade na China continua promissor este ano, já que muitas marcas podem investir mais em publicidade após a epidemia nos esforços para compensar as perdas do primeiro semestre do ano, disse Yang Yexin, presidente da Shanghai Tianyukong Advertising.

Uma pessoa mostra um anúncio de um grupo de compras do WeChat publicado por um shopping center em Nanjing, da Província de Jiangsu, leste da China, em 15 de fevereiro de 2020. (Xinhua/Li Bo)