Diretor do Instituto Confúcio da Universidade do Porto torce pela China no combate contra novo coronavírus

2020-02-12 13:33:35丨portuguese.xinhuanet.com

Guangzhou, 11 fev (Xinhua) -- O vice-reitor da Universidade do Porto e diretor do Instituto Confúcio da universidade, João Veloso, explicou recentemente a atual situação da epidemia na China aos professores e estudantes de universidades portuguesas e ao público em geral, para dissipar o pânico sobre o coronavírus e o mal-entendimento em relação aos professores e alunos chineses, segundo a Universidade de Estudos Estrangeiros de Cantão (GDUFS, na sigla em inglês).

O Instituto Confúcio no Porto foi operado pela Universidade do Porto e pela GDUFS e foi inaugurado oficialmente em maio de 2019. A GDUFS é uma das três primeiras faculdades de língua estrangeira da China, sediada em Guangzhou. A universidade estabeleceu profunda amizade com várias instituições portuguesas representadas pela Universidade do Porto.

"Ao longo da história a humanidade tem se confrontado com epidemias diversas, oriundas de diversos pontos do planeta", disse Veloso em pronunciamento no domingo. "Hoje, graças aos desenvolvimentos da ciência, da medicina e da higiene (saúde) pública, dispomos de melhores meios de enfrentar problemas como este."

O surto do novo coronavírus na China aperta o coração das pessoas em todo o mundo, disse o reitor português, acrescentando que o país asiático é agora o principal país afetado pela epidemia, levando à interrupção das atividades culturais e econômicas, muito importantes para a China. Ele expressou a esperança de que o impacto negativo da epidemia na economia e na vida diária da China possa ser eliminado o mais rápido possível.

Professores e alunos do Instituto Confúcio da Universidade do Porto também torcem por Wuhan e pela China através de várias maneiras. Segundo Veloso, os professores chineses do Instituto Confúcio haviam chegado ao campus muito antes do surto e estão em Portugal há vários meses sem problemas. Portanto, as atividades do Instituto continuarão como planejadas.

"Não dispomos, neste momento, de quaisquer instruções que mandem suspender ou sequer evitar a frequência de aulas ou de outras atividades que envolvam docentes ou estudantes assintomáticos originários da China ou que tenham visitado a China no período anterior à epidemia", afirmou, prometendo que o instituto seguirá rigorosamente todas as instruções de saúde pública emitidas pelas autoridades sanitárias da Organização Mundial da Saúde, da Europa, de Portugal, e da própria Universidade do Porto.

Até agora, nenhum caso da infeção pelo novo coronavírus foi confirmado em Portugal e vários casos suspeitos foram testados negativos.

"Segundo os dados disponíveis, a expansão do vírus é rápida, mas sua letalidade parece ser até o momento menor do que a verificada com outros vírus causadores de epidemias semelhantes no passado recente", disse Veloso, sublinhando "a cooperação das autoridades sanitárias chinesas com as autoridades internacionais para evitar uma pandemia de maiores proporções".

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