Enviado chinês diz que epidemia não mudará fundamentos positivos da economia da China

Viena, 6 fev (Xinhua) -- A epidemia do novo coronavírus não mudará os fundamentos de médio e longo prazo nem a forte resiliência da economia chinesa, disse um enviado chinês na terça-feira.

Wang Qun, enviado chinês às Nações Unidas e outras organizações internacionais em Viena, fez essas observações ao informar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC, em inglês) e o Comitê Conjunto Técnico, que não é da OPEC.

Como a segunda maior economia do mundo, a China tem um sistema industrial completo, enquanto sua economia está intimamente entrelaçada com o mundo, disse Wang.

"Essas conquistas e condições fundamentais não sofrerão grandes mudanças por causa da epidemia", disse Wang. "Muitas pessoas estão fazendo inferência sobre o impacto dessa epidemia atual, referindo-se ao impacto da epidemia de SARS. No entanto, o tamanho atual da economia chinesa é nove vezes maior do que em 2003, e agora a China tem uma base material e uma capacidade de resposta a emergências muito mais fortes."

A China estabeleceu um mecanismo abrangente e rigoroso de prevenção e controle, abrangendo autoridades nacionais e estrangeiras, com foco na Província de Hubei, disse Wang.

Todas as medidas foram tomadas de forma aberta e precisa, com muitos excedendo os requisitos das regulamentações internacionais de saúde, acrescentou.

"A epidemia da SARS durou oito meses em 2003, mas, julgando a partir da situação atual, somos confiantes de que a epidemia desta vez não durará oito meses", disse Wang.

Como a economia chinesa é capaz de manter o crescimento de médio e longo prazos, a demanda energética da China aumentará em conformidade, acrescentou.

O Comitê Conjunto Técnico realiza uma reunião de dois dias em Viena desde esta terça-feira para avaliar a demanda global de petróleo e o crescimento econômico influenciado pelo novo surto de coronavírus.