(Multimídia) Satélite mais pesado da China é colocado na órbita geossíncrona

O foguete Longa Marcha-5 Y3 decola do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang na Província de Hainan, sul da China, em 27 de dezembro de 2019. O foguete transporta o satélite de experimento tecnológico Shijian-20 com mais de oito toneladas, o satélite de comunicações mais pesado e avançado do país. (Xinhua/Chen Yehua)

Beijing, 6 jan (Xinhua) -- O satélite mais pesado e mais avançado da China, Shijian-20, atingiu sua posição fixa na órbita geossíncrona no domingo, marcando o primeiro voo bem-sucedido da plataforma de satélite DFH-5, segundo a China Aerospace Science and Technology Corporation.

O Shijian-20 é o primeiro satélite de verificação para a plataforma de satélite DFH-5, a nova geração chinesa de plataforma para grandes satélites de órbita geossíncrona.

No momento, o satélite completou a transferência de órbita e verificou as importantes tecnologias da plataforma DFH-5, segundo Li Feng, projetista-chefe do satélite.

O Shijian-20 foi lançado ao espaço em 27 de dezembro de 2019 pelo terceiro foguete Longa Marcha-5, o maior foguete transportador da China. Ele efetuou experimentos em órbita para uma série de importantes tecnologias.

O Shijian-20 tem as maiores asas solares entre todos os satélites chineses, com envergadura 10 metros mais longa que a do Boeing 737. As asas solares desdobraram duas vezes. Uma maior área de asa solar fornecerá ao satélite energia abundante.

Em comparação com as plataformas de satélite DFH-3 e DFH-4, a DFH-5 melhorou em termos de peso, energia e expectativa de vida em órbita, e servirá às necessidades de satélites de alta capacidade nos próximos 20 anos, disse Zhou Zhicheng, engenheiro-chefe da DFH-5.