(Multimídia) Acadêmicos condenam aprovação pela Câmara dos Estados Unidos do projeto de lei relacionado a Xinjiang

Pessoas dançam durante as celebrações do Festival Corban em Kashgar, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, em 11 de agosto de 2019. (Xinhua/Wang Fei)

Urumqi, 11 dez (Xinhua) -- Acadêmicos em Xinjiang expressaram grande indignação sobre e forte condenação à aprovação de um projeto de lei relacionado a Xinjiang pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

A dita "Lei de Política dos Direitos Humanos Uigures 2019" foi aprovada pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos no início deste mês.

"É um projeto de lei construído sobre mentiras, que esconde a intenção maliciosa dos Estados Unidos de desestabilizar Xinjiang e conter o desenvolvimento da China sob o disfarce de direitos humanos", disse Zulhayat Esmayil, diretor da escola de Marxismo na Universidade de Xinjiang.

As medidas antiterrorismo e contra radicalização tomadas em Xinjiang garantiram os direitos de vida, saúde e desenvolvimento das pessoas de todos grupos étnicos conforme a lei, disse Wang Huiming, chefe da associação de advogados de Urumqi, a capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang.

As medidas estão em conformidade com o espírito e requisitos do Estado de direito e os princípios básicos claramente estabelecidos nas convenções e iniciativas relevantes da comunidade internacional, acrescentou Wang.

O trabalho da educação e formação profissionalizante em Xinjiang serve aos interesses fundamentais das pessoas de todos grupos étnicos, disse Mahmut Abduwali, vice-diretor do instituto de história da Academia de Ciências Sociais de Xinjiang.

"As culturas das minorias étnicas em Xinjiang não são sujeitas a nenhuma restrição, mas sim são vigorosamente promovidas e protegidas pelo governo", disse Muhtar Yasin, presidente da Universidade de Artes de Xinjiang.

As escolas da educação compulsória em Xinjiang oferecem aulas nos idiomas falados e escritos das minorias étnicas, e os idiomas e as culturas folclóricos das minorias étnicas são respeitadas e herdadas, acrescentou Yasin.

Xinjiang tem 83 projetos de patrimônio cultural intangível nacional, dos quais mais de 95% são projetos de minorias étnicas, disse Yusuyin Haxim, editor-chefe da Editora do Povo de Xinjiang.

"O futuro e o destino de Xinjiang não precisam ser julgados por alguns políticos e mídia ocidentais. As pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang têm voz", disse Haxim. "Nenhuma força pode parar a estabilidade social e paz de longo prazo de Xinjiang, assim como o progresso de Xinjiang."