Ampliação: Mais alto órgão consultivo político da China se opõe fortemente à aprovação de legislação relacionada a Hong Kong pelo Senado dos EUA
Beijing, 20 nov (Xinhua) -- O mais alto órgão consultivo político da China expressou nesta quarta-feira forte indignação e firme oposição à aprovação da chamada Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong 2019 pelo Senado dos Estados Unidos, de acordo com um comunicado divulgado pela Comissão de Assuntos Exteriores do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês.
O Senado dos EUA aprovou a lei, desconsiderando as repetidas representações solenes apresentadas pelo lado chinês, disse o comunicado, acrescentando que o projeto da lei confundiu o certo com o errado.
"Isso interferiu grosseiramente nos assuntos internos da China e flagrantemente nos assuntos de Hong Kong."
Hong Kong foi levada a uma situação precária pela violência em grande escala e contínua nos últimos mais de cinco meses, disse o comunicado. As atividades criminosas violentas recentes, em particular, pisaram seriamente o Estado de direito e a ordem social, puseram em risco a prosperidade e estabilidade de Hong Kong e desafiaram a linha de limite do princípio "um país, dois sistemas", apontou o comunicado.
O mais alto órgão consultivo político assinalou que os atos violentos extremos são intoleráveis em qualquer país e sociedade e devem ser tratados implacavelmente, acrescentando que o fim da violência e a restauração da ordem são as tarefas mais prementes de Hong Kong.
De acordo com o comunicado, o propósito de aprovar o projeto da lei relacionado a Hong Kong no Senado dos Estados Unidos não trata de "direitos humanos" ou "democracia", mas sim encobrir e apoiar criminosos em Hong Kong. "As intenções maliciosas e más são muito óbvias."
Enviou um aviso severo aos elementos anti-China nos EUA de que suas tentativas de desestabilizar Hong Kong e conter o desenvolvimento da China estão fadadas ao fracasso.
"Ninguém deve subestimar a resolução e determinação do governo central da China e todo o povo chinês em salvaguardar a soberania, segurança e unidade nacionais e em manter a prosperidade e estabilidade de Hong Kong", disse o comunicado.
Hong Kong é uma região administrativa especial da China, não um estado dos EUA, enfatizou o comunicado, pedindo que os Estados Unidos parem imediatamente de interferir nos assuntos internos da China e assuntos de Hong Kong, caso contrário, as consequências negativas serão um bumerangue.
"Se o lado norte-americano ostentosamente seguir sua posição errada, apoiamos firmemente o governo central em tomar fortes contramedidas em resposta", disse o comunicado.
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