Ampliação: Supremo órgão legislativo da China condena aprovação de lei sobre Hong Kong no Senado dos EUA

2019-11-20 15:45:55丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 20 nov (Xinhua) -- O Comitê de Relações Exteriores da Assembleia Popular Nacional, o mais alto órgão legislativo da China, expressou nesta quarta-feira firme oposição e forte condenação à aprovação da chamada Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong 2019 pelo Senado dos Estados Unidos.

O Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto de lei na terça-feira, hora local, apesar de duras representações e forte oposição da China.

A medida "interferiu grosseiramente nos assuntos internos da China", segundo um comunicado emitido pelo comitê da APN.

Nos últimos quase cinco meses, uma série de crimes violentos em Hong Kong pisoteia seriamente o Estado de direito e a ordem social, prejudica a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong e desafia a linha de limite do princípio "um país, dois sistemas", disse o comunicado.

Recentemente, os criminosos violentos em Hong Kong escalaram continuamente suas atividades de agredir pessoas, vandalizar instalações e atear fogo, com alguns deles até machucando cidadãos comuns, disse o comunicado, observando que eles agiram sem limite e não mostraram nenhum sinal de respeito à moralidade ou receio pela lei.

"Isto está estreitamente relacionado à intervenção dos Estados Unidos nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China", disse.

O comitê assinalou que a tarefa mais urgente para Hong Kong no momento é acabar com a violência e o caos e restaurar a ordem, o que representa a vontade mais ampla das pessoas de Hong Kong e os maiores direitos humanos em Hong Kong.

Em vez de condenar os crimes violentos odiosos em Hong Kong, o Senado dos Estados Unidos, a pedido de um punhado de legisladores anti-China, continuou a apoiar os criminosos violentos em nome de "direitos humanos" e "democracia", expondo totalmente a hipocrisia extrema, os padrões duplos puros e as intenções malvadas do Congresso dos Estados Unidos de se opor à China e criar distúrbios em Hong Kong, afirmou o texto.

"Salvaguardar a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento é essencial para implementar total e fielmente a política de 'um país, dois sistemas'", disse.

"Os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China e devem ser lidados dentro do quadro da Constituição da República Popular da China e da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong", observou.

O comitê reiterou que Hong Kong pertence à China e seus assuntos não permitem nenhuma interferência de nenhuma força externa.

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