China insta EUA que parem de interferir nos assuntos de Hong Kong
Beijing, 20 nov (Xinhua) -- A China exortou na terça-feira os EUA a respeitarem sinceramente a soberania da China e parar de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China.
"Os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China. Nenhum governo, organização ou indivíduo estrangeiro tem o direito de interferir", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, em uma coletiva de imprensas, em resposta aos comentários do secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo na segunda-feira que "os EUA estão seriamente preocupados com o aprofundamento de agitação política e violência em Hong Kong ".
Os comentários recentes sobre Hong Kong por parte dos EUA expuseram seu motivo oculto de tentar interferir nos assuntos de Hong Kong, bem como seu duplo padrão a respeito dos crimes violentos, disse Geng, acrescentando que confundir os atos da polícia de Hong Kong em acabar com a violência e o caos com o crime violento das forças radicais profana o Estado de direito e os direitos humanos.
Em resposta aos comentários de Pompeo sobre a Declaração Conjunta Sino-Britânica, ele disse que os direitos e obrigações relativas à parte britânica já foram cumpridos desde o retorno de Hong Kong à China em 1997. Os Estados Unidos não têm fundamento legal nem estão em uma posição de invocar a declaração conjunta para se intrometer nos assuntos de Hong Kong.
Acabar com a violência e restaurar a ordem é a maior prioridade de Hong Kong. O governo central da China continuará apoiando firmemente a chefe do Executivo em liderar o governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong para governar de acordo com a lei, apoiando firmemente a polícia de Hong Kong na aplicação estrita da lei e apoiando firmemente os órgãos judiciais de Hong Kong em punir severamente os criminosos violentos de acordo com a lei, disse ele.
Geng enfatizou mais uma vez que o governo chinês tem determinação inabalável para proteger a soberania nacional e os interesses de segurança e desenvolvimento, implementar a política de "um país, dois sistemas" e se opõe a qualquer força externa que interfira nos assuntos de Hong Kong.
"Pedimos aos Estados Unidos que respeitem sinceramente a soberania da China, parem de fazer comentários irresponsáveis, parem de tolerar crimes violentos de maneira disfarçada, parem de interferir nos assuntos de Hong Kong e parem de interferir nos assuntos internos da China", disse ele.
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