Xi pede que o Conselho Empresarial do BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento façam maiores contribuições

 (Xinhua/Zhang Ling)

Brasília, 14 nov (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, pediu na quinta-feira que o Conselho Empresarial do BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento façam maiores contribuições para o desenvolvimento econômico e social dos países do BRICS, assim como das economias de mercado emergente e do mundo em desenvolvimento no geral.

Xi fez as observações durante o diálogo dos líderes do BRICS com as duas instituições na 11ª Cúpula do BRICS realizada em Brasília, capital do Brasil.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, também participaram do diálogo.

Os líderes escutaram os relatórios de trabalho das duas instituições, receberam o relatório de trabalho anual do Conselho Empresarial do BRICS e fizeram comentários respectivamente.

Xi elogiou o trabalho das duas instituições e expressou a esperança de que elas promovam o empreendedorismo para procurar mais avanços.

Xi pediu que as duas instituições aprofundem a cooperação em áreas como inovação e economia digital e criem mais projetos de qualidade, e ajudem os países a melhorar seus ambientes de negócio continuando a aconselhar seus diversos departamentos governamentais.

Ele sublinhou a importância de equilibrar os lucros econômicos com as responsabilidades sociais e de prestar atenção ao bem-estar da população.

A cooperação deve ser fortalecida na construção da infraestrutura de alta qualidade, sustentável, inclusiva e acessível, disse Xi, acrescentando que tecnologias verdes também devem ser exploradas e promovidas.

Ele também pediu que o Novo Banco de Desenvolvimento se prepare para a expansão do número de membros.

Em suas respectivas observações, todos os líderes dos outros países do BRICS afirmaram o trabalho das duas instituições e pediram que elas fortaleçam as capacidades dos países do BRICS, assim como dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento no geral, para financiar os projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável.

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