Brasília recebe 11ª Cúpula do BRICS
Brasília, 12 nov (Xinhua) -- A capital brasileira sediará a 11ª Cúpula do grupo BRICS, com a presença dos líderes dos cinco países (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que nos dias 13 e 14 de novembro farão um balanço e traçarão as linhas para o futuro da cooperação conjunta.
Tendo como lema "Crescimento Econômico para um Futuro Inovador", a 11ª Cúpula acontecerá na quinta-feira no dia 14 de novembro, no Palácio do Itamaraty, sede da chancelaria brasileira. Será recebida pelo Fórum Econômico do BRICS, que contará com a presença dos líderes dos cinco países no ato de encerramento.
A presidência brasileira desta vez definiu como temas centrais para o encontro deste ano: ciência, tecnologia e inovação; economia digital; laços entre o Conselho Empresarial do BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento; combate a ilícitos transnacionais e terrorismo e cooperação em saúde.
As atividades em Brasília começarão nesta quarta-feira, dia 13 de novembro, com o Fórum Empresarial no Centro de Convenções da capital, que reunirá centenas de representantes de negócios e altas autoridades dos cinco países.
Na quinta-feira, a 11ª Cúpula acontecerá no Palácio do Itamaraty, sede da chancelaria brasileira, centrada nas conversações sobre a cooperação entre os membros do grupo e concluirá com a adoção da Declaração de Brasília.
Na semana passada, o secretário de Política Externa Comercial e Econômica da chancelaria do Brasil, Norberto Moretti, principal negociador brasileiro no BRICS, destacou a importância da experiência do grupo como exemplo de uma abordagem multilateral e pragmática nas relações internacionais.
Moretti ratificou a posição do governo brasileiro em defesa do multilateralismo e da promoção de soluções comuns e negociadas aos problemas do mundo.
O BRICS se converteu em um importante mecanismo de cooperação com benefícios mútuos e um fórum de concertação no cenário internacional.
O grupo reúne cinco das maiores economias do mundo, representando mais de 40% da população mundial.
Os países do BRICS desempenharam um papel chave na aprovação em 2010 da reforma que ampliou a participação de economias emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Entre outros avanços no âmbito da cooperação, os participantes concordaram em criar uma instituição financeira conjunta, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que nasceu em 2015 com o objetivo inicial de financiar projetos de infraestrutura.
Os cinco estados-membros concordaram também em formar um Arranjo Contingente de Reservas, um fundo conjunto com parte das reservas internacionais de cada país para auxiliar, caso necessário, aos que experimentarem dificuldades nas contas externas.
A 11ª Cúpula do BRICS é a terceira organizada pelo país sul-americano. A primeira foi realizada em Brasília em 2010, e a segunda, em Fortaleza em 2014.
O encontro encerrará a presidência rotativa do Brasil, que passará para a Rússia.
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