Países latino-americanos encontram nova entrada à China em exposição de importação
Shanghai, 8 nov (Xinhua) -- A atual Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, em inglês) em Shanghai tem proporcionado uma oportunidade para que os países latino-americanos impulsionem sua presença no cada vez mais importante mercado chinês.
Ao todo, 12 países latino-americanos e do Caribe, entre eles Brasil, Peru, Argentina, Jamaica e Chile, estão participando das exibições nacionais na segunda CIIE que tem vai até 10 de novembro.
De abacates, quinoa e café até têxteis, biomedicina e ítens turísticos, os países latino-americanos apresentam uma abundante linha de produtos e serviços únicos e de qualidade, que querem vender a 1,4 bilhão de habitantes da China.
"Estamos promovendo a fibra de alpaca peruana no mundo e a China é um mercado muito importante", comentou Mario Eduardo Ocharan Casabona, diretor de promoção de exportações do Promoperu.
Ao sublinhar o êxito do tratado de livre comércio assinado entre Peru e China em 2009, Ocharan disse que seu país aproveitará as novas oportunidades criadas pela abertura de alto nível da China.
Além do café Blue Mountain, a Jamaica espera atrair mais visitantes com seu rum, lagostas e serviços turísticos.
"A abertura da China proporciona uma boa oportunidade para que os pequenos e médios países entrem em um enorme mercado e diversifiquem suas economias", destacou Diane Edwards, presidente da Corporação de Promoções da Jamaica.
Edwards elogiou a posicionamento da China na defesa do livre comércio e construção de uma ordem internacional mais justa e apontou que o sistema internacional com base em regras claras e justas é necessário para o desenvolvimento de pequenos países.
A segunda CIIE atrai a participação de 155 países e de 26 organizações internacionais. Cerca de 3.900 companhias estão participando das exibições de negócios.
Expositores de El Salvador e Dominica também estão presentes na exposição com seu café, chocolate e âmbar amarelo.
Salvador Gómez Góchez, presidente da agência de promoção de exportações e investimento de El Salvador, assinalou que o protecionismo não tem futuro na nova era, porque a humanidade tem os mesmos objetivos de desenvolvimento na era da globalização.
Desde que estabeleceu relações diplomáticas com a China no ano passado, o país centro-americano presenciou um robusto crescimento de suas exportações à nação asiática. O café está no topo da lista de vendas.
"O mercado chinês nos oferece a melhor oportunidade", afirmou.
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