Primeiro-ministro chinês se reúne com Macron

 (Xinhua/Gao Jie)

Beijing, 7 nov (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reuniu-se nesta quarta-feira em Beijing com o presidente francês, Emmanuel Macron.

Ao indicar que a China e a França são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e importantes economias mundiais, Li disse que a cooperação mutuamente benéfica caracterizada por resultados de ganha-ganha entre os dois países não só beneficia as duas partes, mas também a Europa e o mundo.

No contexto de um complexo panorama internacional, Li disse que a China e a França enviarão mensagens positivas ao mundo fortalecendo sua comunicação estratégica, expandindo a cooperação prática e promovendo os intercâmbios entre os povos.

Ao indicar que a China e a União Europeia (UE) finalizaram sua negociação sobre indicações geográficas, Li pediu que as duas partes continuem promovendo a negociação do acordo de investimento entre a China e a UE para gerar resultados positivos o mais cedo possível.

A China está disposta a trabalhar com a França para fortalecer a coordenação em relação à reforma da OMC para proteger o livre comércio e o multilateralismo, disse Li, incentivando os dois países a aprofundar a cooperação nas áreas como energia nuclear, aviação, mercados de terceiros, e promover a implementação de mais projetos de alta qualidade de acordo com os princípios de mercado e empresariais.

Li reiterou o compromisso internacional da China de abordar a mudança climática, assinalando que a China continuará fortalecendo o diálogo e a cooperação com a França e com a Europa neste sentido.

Macron disse que durante sua visita, China e França atingiram lucros tangíveis nas áreas de energia nuclear, alimentos e produtos agrícolas, aviação e cultura, e esboçaram um caminho de desenvolvimento das relações bilaterais para a etapa seguinte.

A França está disposta a trabalhar com a China para fortalecer os intercâmbios de alto nível, aprofundar a cooperação prática em comércio e economia, cultura, turismo e mercados de terceiros, fortalecer a comunicação e a cooperação na reforma da OMC, lidar com a mudança climática e a biodiversidade, e proteger conjuntamente o multilateralismo e o livre comércio.

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