Banco Central do Brasil reduz taxa básica de juros para 5% ao ano
Brasília, 30 out (Xinhua) -- O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil reduziu nesta quarta-feira a taxa básica de juros Selic de 5,5% para 5% ao ano, o nível mais baixo da série histórica.
Este foi o terceiro corte seguido de 0,5 ponto. A redução já era antecipada pelos analistas do mercado financeiro, que esperam ainda um novo corte da Selic em dezembro, para terminar o ano em 4,5% anual, algo que o próprio Comitê indicou em seu comunicado.
"O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude", diz o documento.
Não obstante, o BC também repetiu que, apesar da sinalização dada, seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para atingir a meta de inflação para este ano, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 4,25%, com um intervalo de tolerância entre 2,75 e 5,75%.
A previsão do mercado financeiro é que a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará o ano abaixo do centro da meta, em 3,29%.
Para 2020, a previsão também está abaixo do objetivo de 4%, com uma inflação estimada de 3,59%.
Ao reduzir as taxas básicas de juros, a tendência é reduzir os custos do crédito e fomentar a produção e o consumo.
A Selic, que serve de referência para outras taxas de juros da economia, é a taxa média que se cobra nas negociações com valores emitidos pelo Tesouro Nacional, registrados diariamente no Sistema Especial de Liquidação e Custodia (Selic).
A atual taxa básica de juros é a menor desde a adoção do regime de metas para a inflação em 1999 e também de toda a série histórica do BC, iniciada em 1986.
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