Número de mortes aumenta para 64 devido ao tufão Hagibis no Japão

2019-10-15 17:04:22丨portuguese.xinhuanet.com

Tóquio, 15 out (Xinhua) -- As equipes de emergência do Japão continuam a procurar mais de uma dúzia de pessoas desaparecidas na terça-feira depois que o tufão Hagibis atingiu o país no final da semana, causando danos e deixando pelo menos 64 mortos.

Os apagões continuam afetando muitas áreas, disse o ministro da indústria japonesa, Isshu Sugawara, confirmando na terça-feira que o número de famílias sem energia chegou a 34 mil.

Sugawara disse que na província de Chiba, região gravemente atingida, 16 mil casas permanecem sem energia, com 12 mil residencias afetadas também na cidade de Nagano.

As empresas de serviços públicos disseram que pode levar até uma semana para que todas as casas sejam reconectadas à rede elétrica.

O suprimento de água também foi interrompido em algumas regiões, com 133 mil casas em 13 municípios ainda sem água corrente, segundo o Ministério da Saúde.

O poderoso tufão também gerou fortes inundações, com o rompimento de diques afetando quase 50 rios em 66 áreas em todo o Japão. A situação foi agravada pela inviabilidade dos serviços de emergência a algumas áreas devido às extensas inundações.

A emissora pública japonesa NHK disse que o tufão causou o transbordamento de pelo menos 200 rios, incluindo o rio Chikuma, na província de Nagano, localizado ao norte de Tóquio, o que agravou ainda mais os danos das inundações em diversas áreas.

Além dos problemas de fornecimento de energia e água, o tufão também provocou cerca de 150 deslizamentos de terra em todo o país, disse o ministério japonês de infraestrutura.

Em uma reunião da força-tarefa realizada na terça-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que o governo terá acesso a fundos de reserva e, caso for considerado necessário, esboçará um orçamento suplementar para cobrir a imensa quantidade de trabalho de reconstrução necessário devido aos danos causados pelo Hagibis.

"É urgente fornecer apoio adequado às vítimas. Há preocupações de que o impacto na vida e nas atividades econômicas seja prolongado", disse o primeiro-ministro no parlamento.

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