Dados: Investimento estrangeiro nos últimos 40 anos na China

2019-09-20 16:28:10丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 20 set (Xinhua) -- Desde que a primeira companhia de investimento estrangeiro entrou na China, por volta de 40 anos atrás, o desenvolvimento econômico da China tem estado estreitamente conectado com os investidores estrangeiros.

ESCALA EM EXPANSÃO

Depois que a China começou a implementar a política de reforma e abertura no final dos anos 1970, logo promulgou a lei sobre joint-ventures por ação, colocando a base legal para atrair investidores estrangeiros.

De 1983 a 1991, o investimento direto estrangeiro (IDE) que entrou na China aumentou de US$ 920 milhões para US$ 4,37 bilhões.

A China começou a construção de uma economia de mercado socialista em 1992, e um total de 48.764 empresas de investimento estrangeiro foi registrado naquele ano, ultrapassando a quantidade total dos 13 anos anteriores.

De 1992 a 1997, o IDE na China saltou de US$ 11 bilhões para US$ 45,3 bilhões, crescendo a uma taxa anual média de 32,7%.

Depois que a China entrou na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, grandes empresas estrangeiras começaram a instalar empresas de propriedade integral, joint-ventures por ação e joint-ventures contratuais no país.

Em 2018, o IDE para a China atingiu US$ 138,3 bilhões, 151 vezes ante 1983 e representando uma taxa anual média de 15,4%.

Até o final de 2018, a entrada do IDE para a China esteve no segundo lugar do mundo por dois anos consecutivos e no primeiro entre os países em desenvolvimento por 27 anos consecutivos.

Mais de 960 mil empresas de investimento estrangeiro tinham sido instaladas na China até o final do ano passado, com uma acumulação do investimento direto estrangeiro excedendo US$ 2,1 trilhões.

No momento, o país atrai investimento de mais de 200 países e regiões. Em 2018, os principais investimentos vieram da Ásia, União Europeia, América do Norte e áreas de porto franco.

NEGÓCIOS CADA DIA MAIS DIVERSOS

Partindo da costa sudeste da China por volta de 40 anos atrás, as empresas estrangeiras estenderam seus negócios das indústrias de trabalho intensivo, especialmente o setor manufatureiro, para as de serviços e alta tecnologia.

Como os setores de serviços, como informações, finanças, atacado e varejo, acomodação e bufê, atraem mais investimento, o setor terciário se tornou o principal destino do investimento estrangeiro na China.

No ano passado, 53.696 novas empresas estrangeiras no setor de serviços foram registradas, respondendo por 88,7% do total das companhias de investimento estrangeiro recém-registradas.

O investimento estrangeiro se estendeu aos setores de alta tecnologia, incluindo computador, circuito integrado e manufatura inteligente.

Hoje, a China abriga mais de 2 mil sedes regionais e centros de pesquisa e desenvolvimento das multinacionais, utilizando o investimento estrangeiro e otimizando a estrutura de indústrias com melhor qualidade.

Emergindo nas regiões do sudeste da China, o investimento estrangeiro se moveu ao interior ao longo das fronteiras e dos rios do país assim como para as cidades portuárias.

Em 2018, o investimento na região do leste respondeu por 85,5% do investimento estrangeiro total, enquanto as regiões do centro e oeste atraíram 17,9% e 20,4% do total.

BRILHANTE FUTURO NA CHINA

A China tem feito esforços consistentes para otimizar seu ambiente de negócios e abraçar os investidores mundiais. O país ficou em 46º lugar no ranking mundial no ano passado em termos de facilidade de fazer negócios, ante 78 em 2017, segundo um relatório do Grupo do Banco Mundial.

Em março de 2019, o órgão legislativo nacional da China aprovou a lei do investimento estrangeiro, uma legislação histórica para o investimento estrangeiro, que entrará em vigência em 1º de janeiro de 2020.

Segundo a lei, a China criará um ambiente de mercado estável, transparente, previsível e justo.

O país criará seis novas zonas-piloto de livre comércio para elevar o número total para 18, que servem como pioneiras para testar as novas formas de gestão do investimento estrangeiro, facilitação de comércio e transformação das funções do governo.

O país também elevará o limite de cota de investimento para os investidores estrangeiros aprovados, com o fim de impulsionar a reforma e a abertura financeira.

Determinada a salvaguardar o livre comércio e se integrar à globalização econômica, a China continuará com sua cooperação de ganhos recíprocos com os investidores do mundo.

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