Primeiro-ministro chinês troca pontos de vista sobre comércio com empresários dos EUA
(Xinhua/Yao Dawei)
Beijing, 11 set (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reuniu-se na terça-feira com uma delegação norte-americana em visita a China para um diálogo com empresários chineses e trocou pontos de vista com eles sobre as relações comerciais bilaterais.
A delegação é integrada por empresários norte-americanos e alguns ex-funcionários de alto escalão.
Este ano marca o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a República Popular da China e os Estados Unidos. Nos últimos 40 anos, as duas nações estabeleceram laços econômicos e comerciais com resultados de ganho mútuo, disse Li.
Depois de enfatizar a importância dos amplos interesses em comum entre a China e os EUA, Li sugeriu que de acordo com o consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, as duas partes devem aderir aos princípios de igualdade e respeito mútuo, procurar elementos em comum e continuar explorando medidas aceitas pelas duas partes para resolver as diferenças.
A China se abrirá ainda mais ao mundo exterior e está comprometida em criar um ambiente de negócios internacional orientado para o mercado e baseado na lei onde as empresas nacionais e estrangeiras sejam tratadas de forma igual e se dê prioridade à proteção da propriedade intelectual.
A China liberalizou plenamente seu setor manufatureiro e acelerou a abertura de seu setor de serviços, disse o premiê chinês.
"A China tem um enorme mercado. Damos as boas-vindas às empresas de todo o mundo, incluindo as dos Estados Unidos, para ampliar a cooperação econômica, comercial e de investimento com a China e conseguir resultados de benefício mútuo", acrescentou Li.
Os empresários norte-americanos disseram que as companhias dos EUA, inspiradas pelas novas medidas da China para a abertura, estão analisando as atuais fricções comerciais bilaterais de uma perspectiva de longo prazo e assinalaram que se opõem às ações que debilitem as relações econômicas com a China e a desvinculação econômica das duas nações.
Eles também expressaram a esperança de que as consultas econômicas e comerciais bilaterais ganhem terreno com um acordo atingido o mais cedo possível.
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