Relações sino-brasileiras estão "estáveis e maduras", dizem especialistas

2019-07-29 10:25:48丨portuguese.xinhuanet.com

Rio de Janeiro, 27 jul (Xinhua) -- As relações sino-brasileiras, que já estão "estáveis e maduras", poderão ser reforçadas no futuro, disseram especialistas nesta sexta-feira durante um seminário comemorativo do 45º aniversário dos laços diplomáticos sino-brasileiros.

A cooperação entre a China e o Brasil floresceu nas últimas décadas e evoluiu de um relacionamento baseado principalmente no comércio para uma parceria estratégica abrangente, disse Tatiana Rosito, representante-chefe do escritório de representação da Petrobras.

"Não há relação estável e madura entre os países, se não como produto de vontade permanente, de ambos os lados, para construir uma relação harmônica", disse Rosito no seminário "45 anos de relações diplomáticas Brasil-China: do comércio à Uma Parceria Global".

O Brasil deve cooperar ainda mais com a China, um país com incrível crescimento econômico, para impulsionar sua própria economia, disse o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, Luiz Augusto de Castro Neves.

Como um país com uma grande população, a China tem uma forte demanda por alimentos, que o Brasil está em uma posição privilegiada para suprir, disse Neves.

Notando a importância dos laços entre Brasil e China, Neves disse que "o Brasil precisa fazer o dever de casa".

Ambos os países devem fortalecer as interações entre os setores público e privado para obter mais resultados de cooperação, disse Celio Hiratuka, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas.

"É urgente entender a China em todas as suas dimensões", disse Hiratuka, acrescentando que os acadêmicos brasileiros devem aprender mais sobre a China.

Com o relacionamento entre o Brasil e a China sendo tão sólido como é, o Brasil pode liderar as relações China-América Latina, as relações entre a China e os países de língua portuguesa e a cooperação Sul-Sul, disse Song Junying, chefe do Departamento para estudos latino-americanos e caribenhos no Instituto de Estudos Internacionais da China.

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