China corta número de militares para manter sua força militar ativa em 2 milhões, diz livro branco

Beijing, 24 jul (Xinhua) -- O exército chinês cortou 300 mil soldados de guarnição com o objetivo de manter a força ativa total em 2 milhões, disse um livro branco divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado nesta quarta-feira.

Medidas de reforma foram tomadas para transferir mais posições oficiais para oficiais não comissionados e pessoal civil, diminuir os órgãos-líder em todos os níveis através da redução da suas seções subordinadas, hierarquias de liderança e pessoais, e modernizar as instituições e pessoais em arte, esporte, imprensa, publicação, apoio logístico, instalações médicas, armazéns e institutos de educação e pesquisa, disse o livro branco intitulado "Defesa Nacional da China na Nova Era".

O número de pessoas nos órgãos de nível e acima de regimento foi cortado em cerca de 25% e o de unidades de não-combate em quase 50%, disse o documento.

O Exército de Libertação Popular (ELP) tem diminuído significativamente a força ativa do ELP, mantido o tamanho da Força Aérea do ELP em um número estável, aumentado moderadamente o da Marinha e da Força de Foguete do ELP, e otimizado as estrutura das forças de todos os serviços e armas, segundo ele.

O desenvolvimento das reservas da defesa da China vem sendo fortalecido. A China está modernizando em todo o país o número de organizações paramilitares compostas por cidadãos comuns e utilizadas em casos de emergência, impulsionando a reforma mais profunda dessas organizações e o tamanho das suas forças de reserva, estrutura e composição, e promovendo o desenvolvimento integral e o emprego das forças de reserva e ativas.

O posicionamento das forças de combate tem sido ajustado para uma configuração estratégica que satisfaça as demandas de salvaguarda da segurança nacional da China na nova era, segundo o livro branco.