Comentário: Projetos de infraestrutura chineses facilitam a integração na América Latina
Havana, 15 jul (Xinhua) -- O primeiro trem formado inteiramente por vagões chineses começou a funcionar na semana passada entre Havana e Santiago de Cuba, a segunda maior cidade do país.
"Obrigado, China", os passageiros, que estavam na viagem inaugural dos novos vagões que Cuba recebeu pela primeira vez em 44 anos, disseram à Xinhua.
Este ano marca o quinto aniversário da ideia de forjar uma comunidade com um futuro compartilhado entre a China e a América Latina. Sob a Iniciativa do Cinturão e Rota, a China se esforçou para melhorar as condições de vida em Cuba e outros países latino-americanos.
Infraestrutura antiga e desgastada tem sido um dos fatores limitantes que impedem o desenvolvimento de muitos países latino-americanos.
Com a ajuda da China, a Jamaica construiu seu primeiro caminho expresso moderno, reduzindo o tempo de viagem da costa norte para o sul de 2 horas para 45 minutos.
A China também forneceu uma gama de equipamentos e conhecimentos para ajudar a Argentina a renovar suas linhas ferroviárias, necessárias para reduzir os custos logísticos de transporte de mercadorias em suas 18 províncias.
Com laços mais estreitos China-América Latina, os moradores não precisam se preocupar com o acesso à eletricidade ou à água potável.
Com o auxílio de empresas chinesas, o programa de abastecimento de água conhecido como Sistema Produtor São Lourenço combateu a escassez crônica de água para mais de 20 milhões de pessoas no Brasil. E na província de Chubut, no sudeste da Patagônia, na Argentina, as empresas chinesas estão aproveitando o poder dos ventos da região para gerar energia nos parques eólicos Loma Blanca I, II, III e VI.
Os dados mostram que mais de 2.000 empresas chinesas estão investindo ou fazendo negócios na América Latina, criando 1,8 milhão de empregos para a comunidade local. Desde 2000, o volume de comércio entre a China e a América Latina experimentou um aumento de aproximadamente 20 vezes.
A América Latina é a extensão natural da Rota da Seda Marítima do Século XXI. A China reiterou sua disposição de fortalecer a cooperação com a América Latina, sinergizar as estratégias de desenvolvimento de países individuais sob a Iniciativa do Cinturão e Rota e forjar em conjunto uma comunidade com um futuro compartilhado entre a China e a América Latina.
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