China não recorrerá a estímulos sob a forma de "inundação", diz porta-voz
Beijing, 16 jul (Xinhua) -- O mais alto planejador econômico da China disse na terça-feira que o país não recorrerá a políticas de estímulo sob a forma de "inundação", por buscar um desenvolvimento de alta qualidade.
Meng Wei, porta-voz da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), fez a declaração após os dados de segunda-feira mostrarem que a economia se expandiu 6,2% no segundo trimestre deste ano, ante o 6,4% no primeiro trimestre.
Enfrentando um ambiente complexo tanto doméstico quanto exterior, o país aderirá ao desenvolvimento de alta qualidade e impulsionará a vitalidade de mercado através de reforma orientada pelo mercado e maior abertura, disse Meng.
O país também elevará o consumo doméstico e encorajará novos motores de crescimento via inovação e atualização industrial.
Ela reiterou a promessa do governo de que não introduzirá políticas de estímulo sob a forma de inundação, mas se esforçará para evitar riscos de dívida oculta de governos locais.
O governo impulsionará a construção de grandes projetos e estimulará investimento do setor privado, disse a porta-voz.
Meng disse que o governo melhorará a coordenação e implementação de política para garantir que a economia opere dentro de uma faixa razoável.
Para apoiar os pontos fracos como serviços públicos e infraestrutura, a comissão aprovou a emissão de bônus corporativos equivalentes a 364,72 bilhões de yuans (US$ 53,09 bilhões) no primeiro semestre de 2019, um salto de 131% em relação ao ano anterior.
Segundo a porta-voz, o país continuará encorajando a emissão de bônus corporativos e os fará ter um maior papel no apoio à economia real.
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