Fórum internacional sobre relações econômicas China-EUA pede diálogo contínuo

Hong Kong, 9 jul (Xinhua) -- Em um fórum aberto nesta terça-feira em Hong Kong, muitos proeminentes políticos, acadêmicos e líderes empresariais disseram que a China e os Estados Unidos devem melhorar a comunicação e o diálogo para impulsionar suas negociações comerciais e cooperação.

O fórum de dois dias, coorganizado pelo Centro para Intercâmbio Econômico Internacional da China (CCIEE, em inglês) e pela Fundação de Intercâmbio China-Estados Unidos (CUSEF, em inglês), dois think tanks, vai revisar o status quo e explorar as perspectivas das relações comerciais e econômicas China-EUA.

"Espero que, no final deste encontro, possamos ficar mais positivos e mais confiantes sobre o futuro", disse Tung Chee-hwa, fundador da CUSEF, em seu discurso de abertura.

O fórum coincide com o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas EUA-China e segue a cúpula do Grupo dos 20, durante a qual os líderes da China e dos Estados Unidos concordaram em reiniciar as consultas econômicas e comerciais entre seus países com base na igualdade e respeito mútuo, disse o organizador.

O fórum, com a participação de centenas de pessoas de todo o mundo, esforça-se para promover as relações EUA-China, procurando maneiras de enfrentar os desafios atuais e ser uma força motriz para a futura cooperação e estabilidade.

Zeng Peiyan, presidente do CCIEE, disse em seu discurso que a economia da China está profundamente globalizada e facilitou o desenvolvimento da Ásia e do mundo. Ele disse que a cooperação econômica e o comércio entre a China os EUA são mutuamente benéficos.

"A China e os Estados Unidos desfrutam de uma enorme convergência de interesses. Portanto, os dois países devem se tornar bons parceiros", disse ele.

Yasuo Fukuda, ex-primeiro-ministro do Japão, disse que no atual mundo em mudança dramática, "todos nós devemos nos posicionar positivamente a esta nova fase histórica" do crescimento da China.

Ed Feulner, presidente do Centro de Estudos Asiáticos da Heritage Foundation, disse que a China e os Estados Unidos devem tomar as negociações como uma oportunidade para alcançar o "objetivo comum" de remodelar e atualizar o relacionamento econômico entre os dois lados.