Dados e fatos: Abertura financeira da China no primeiro semestre

2019-07-04 10:46:43丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 4 jul (Xinhua) -- Em um momento em que a crescente maré do protecionismo ameaça colocar em risco a recuperação econômica mundial, a China avançou estavelmente para cumprir sua promessa de abertura mais ampla.

Na terça-feira, o premiê Li Keqiang reiterou que o país se tornará mais aberto, transparente e previsível para o investimento estrangeiro, e seu ambiente de negócios melhorará ainda mais.

"A China promoverá inabalavelmente a abertura em todas as frentes", disse Li na cerimônia de abertura da Reunião Anual dos Novos Campeões 2019, também conhecida como Fórum Davos de Verão, na cidade de Dalian.

Seguem algumas das medidas de abertura financeira adotadas pela China no primeiro semestre do ano.

-- Lançamento do índice de futuros de petróleo bruto

A Bolsa de Futuros de Shanghai lançou em março o índice de futuros de petróleo bruto, pretendendo fornecer um reflexo mais claro de mercado para os investidores nacionais e estrangeiros sobre o comércio contínuo dos futuros.

Segundo a Bolsa Internacional de Energia de Shanghai (INE), uma unidade da Bolsa de Futuros de Shanghai, registrou 52 agências do exterior, principalmente de Hong Kong, Cingapura, Grã-Bretanha, República da Coreia e Japão, que servem a clientes da Grã-Bretanha, Austrália, Suíça, Cingapura, Chipre, Seichelles, assim como Hong Kong e Taiwan.

-- Conexão da Operação das Bolsas Shanghai-Londres

O programa Conexão da Operação das Bolsas Shanghai-Londres foi aberto para comércio em 17 de junho e a Huatai Securities, baseada em Nanjing, se tornou a primeira companhia chinesa a ser listada na Grã-Bretanha, via o mecanismo esperado há muito tempo.

Sob o mecanismo, as companhias com capital aberto em Shanghai podem ser cotadas na Bolsa de Valores de Londres via emissão de Recibos Depositários Mundiais (GDRs), enquanto as companhias britânicas podem emitir Recibos Depositários da China (CDRs) na Bolsa de Valores de Shanghai.

O mecanismo terá significado de longo alcance para expandir os canais de investimento e arrecadamento de fundos transfronteiriço, impulsionará o desenvolvimento dos mercados de capital de ambos os países e incentivará a transformação de Shanghai em um centro financeiro internacional, segundo a Comissão Reguladora de Valores da China.

-- Esquema de conectividade de ETF China-Japão

O esquema de conectividade para Fundos Comercializados na Bolsa (ETF) entre a China e o Japão foi oficialmente lançado em 25 de junho.

Sob o esquema, os investidores terão permissão para comprar os fundos negociados na bolsa para participar do comércio de ações listadas em seus respectivos mercados.

--Novas listas negativas

Em 30 de junho, a China divulgou listas negativas revisadas para o acesso ao mercado pelo investimento estrangeiro, introduzindo uma abertura maior e permitindo aos investidores estrangeiros operarem negócios em mais setores com controle de participação majoritária ou com propriedade total.

As duas listas, uma para as zonas de livre comércio (ZLC) piloto e a outra para o restante do país, contêm menos medidas que restringem o acesso. As ZLCs-piloto atualmente têm 37 itens listados para os investidores estrangeiros, ante os 45 anteriores, enquanto as áreas que não são ZLC devem implementar 40 itens em vez de 48.

As listas negativas estipulam os setores, áreas e negócios proibidos para os investidores. As indústrias, áreas e negócios não incluídos nas listas estão abertos para o investimento de todos os operadores do mercado. As autoridades chinesas revisam as listas negativas anualmente. As versões de 2018 foram divulgadas em dezembro.

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