China e África visam comunidade de futuro compartilhado através de cooperação

(Xinhua/Zhang Ling)

Beijing, 26 jun (Xinhua) -- A China prometeu na terça-feira trabalhar com os países africanos para impulsionar a cooperação baseada na equidade e abertura para construir uma comunidade de futuro compartilhado.

Wang Yi, conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, discursou na cerimônia de abertura da Reunião de Coordenadores sobre a Implementação das Ações de Acompanhamento da Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC, em inglês).

Depois de ler a carta de felicitação do presidente chinês, Xi Jinping, dirigida à reunião, Wang disse que a carta expressou plenamente a amizade profunda com os países africanos e seus povos, além de demonstrar a forte intenção do governo chinês de se dedicar à cooperação amigável.

Ao apresentar o plano de cooperação China-África na nova era, Wang disse que a China está pronta para trabalhar com o lado africano para implementar os compromissos com ações concretas e efetivas, e para implementar completamente os consensos e êxitos alcançados na Cúpula de Beijing do FOCAC.

Wang também pediu adesão às metas fundamentais de construir uma comunidade de futuro compartilhado e ao caminho de desenvolvimento de construir juntos o Cinturão e Rota, além de defender o multilateralismo e salvaguardar os interesses comuns dos países em desenvolvimento e mercados emergentes.

"Nenhum distúrbio nunca afetará nossa determinação em elevar a cooperação e nenhuma dificuldade nunca impedirá nossos avanços conjuntos em conquistar a revitalização", disse ele.

Após a cerimônia de abertura, Yang Jiechi, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCC, reuniu-se com quatro chanceleres de países africanos, que são Nabeela Tunis (Serra Leoa), Simeon Oyono Esono Angue (Guiné Equatorial), Naledi Pandor (África do Sul) e Amadou Ba (Senegal).

Wang Yi também se reuniu na terça com ministros das Relações Exteriores do Zimbábue, Lesoto, Cote d'Ivoire, Guiné Equatorial, Gana, Uganda e Líbia, além de um funcionário econômico da Eritreia.

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