Fabricante chinesa de drones DJI nega acusação de hacking e aumenta investimento nos EUA

Washington, 24 jun (Xinhua) -- A fabricante chinesa de drones DJI enviou uma carta ao Senado dos EUA nesta segunda-feira, negando a especulação "incorreta" sobre as práticas de segurança de dados da empresa.

Os drones DJI "não compartilham registros, fotos ou vídeos de voo" e "não enviam automaticamente dados de voo para a China ou qualquer outro lugar", segundo o texto.

O documento alerta que algumas testemunhas na audiência do subcomitê em 18 de junho propuseram limitar a concorrência, a inovação e a disponibilidade da tecnologia de drone "baseada apenas em seu país de origem", e isso pode causar "um efeito cascata que prejudicará o crescimento econômico e algemará os funcionários públicos de usarem drones da DJI para proteger o público e salvar vidas."

"A especulação infundada e as informações imprecisas" apresentadas na audiência vão "colocar em risco toda a indústria de drones dos EUA", segundo a carta.

Em 20 de maio, a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutural dos EUA (CISA, em inglês) emitiu um alerta de que os drones fabricados na China contêm componentes que coletam dados da operação e do cliente para uso de inteligência.

A companhia chinesa também anunciou nesta segunda-feira que vai transformar um armazém na Califórnia em uma fábrica de montagem de drones, produzindo uma versão popular, revelando seu plano de aumentar o investimento nos Estados Unidos.