Comentário: Vício de Washington em bullying ameaça estabilidade mundial

2019-05-21 19:57:42丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 21 mai (Xinhua) -- O vício de longa data de Washington em bullying se tornou uma ameaça grave para a estabilidade e a paz mundiais.

Os Estados Unidos mostraram um superentusiasmo em brandir o porrete tarifário contra seus principais parceiros comerciais, incluindo União Europeia (UE), Japão, Canadá, México e China.

A intenção de tais ações é clara e simples: esmagar qualquer um que os Estados Unidos veem como uma ameaça para seu domínio mundial. E isso é exatamente o que têm feito desde que se tornaram um superpotência no rescaldo da Segunda Guerra Mundial.

Para fazer isso, Washington usou todos os tipos de armas, incluindo intervenção militar, sanções econômicas e mentiras. E como Washington briga por seus próprios interesses e pela supremacia mundial, muitos no mundo se tornaram vítimas.

Antes de invadir o Iraque em março de 2003, a então administração dos Estados Unidos mentiu para a comunidade internacional que o então presidente Saddam Hussein acobertava terroristas e tinha grandes estoques de armas de destruição em massa dentro do Iraque.

A guerra liderada pelos Estados Unidos sem um mandado da ONU lançou o Iraque em um redemoinho, e a nação devastada pela guerra jamais se recuperou.

Os aliados dos Estados Unidos também figuram na longa lista de vítimas de Washington.

Em 1985, os Estados Unidos assinaram o Acordo de Plaza com a França, ex-Alemanha Ocidental, Japão e Grã-Bretanha. Muitos dos principais economistas do mundo acreditam que o acordo ajudou a apagar o forte crescimento econômico do Japão nos anos 1980 e deixou o país em um período prolongado de deflação e de crescimento baixo conhecido como a Década Perdida.

Neste momento, Washington está encurralada em uma batalha comercial com seus aliados europeus. Impôs tarifas sobre o aço e o alumínio da UE no ano passado e está ameaçando adotar tarifas pesadas sobre carros importados da Europa.

Devido à sua arrogância, Washington descarta teimosamente o espírito do livre comércio e tratados internacionais extensamente reconhecidos.

Desde os anos 1980, o país se retirou duas vezes da UNESCO, o corpo de cultura e educação das Nações Unidas, e em 2001 unilateralmente deixou o Protocolo de Kyoto, um tratado internacional para combater a mudança climática.

Exercendo a doutrina America First, a atual administração dos Estados Unidos está abandonando ainda mais compromissos internacionais, incluindo retirar-se do Acordo de Paris, sobre mudança climática, e do acordo nuclear iraniano.

Em um artigo de opinião, o comentarista-chefe de economia do Financial Times, Martin Wolf, escreveu que o governo dos Estados Unidos acredita em "transações em vez de alianças, bilateralismo em vez de multilateralismo, imprevisibilidade em vez de consistência, poder em vez de regras e interesses em vez de ideais".

A verdadeira essência da ordem mundial pós-guerra é promover a cooperação multilateral e a globalização econômica. Infelizmente, a obsessão de Washington por hegemonia está plantando sementes de confronto em muitas partes do mundo e matando o sistema mundial que eles ajudaram a estabelecer e de que tanto se beneficiam há décadas.

Para promover seus principais interesses nacionais, os Estados Unidos precisam se curar do vício de bullying e assumir suas próprias responsabilidades como uma importante potência para os interesses comuns do mundo. Ser intimidador pode trazer vantagens temporárias, mas provocará dano de longo prazo para si próprio.

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