Comentário: Capricho de bullying dos EUA mancha sua credibilidade

2019-05-21 18:37:42丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 21 mai (Xinhua) -- As relações do comércio internacional moderno se baseiam em credibilidade e espírito do contrato. Porém, nas negociações de um ano entre a China e os Estados Unidos, Washington quebrou repetidamente sua promessa e usou truques de "face transformável", colocando manchas severas em sua credibilidade.

Durante a visita do vice-premiê Liu He a Washington em maio de 2018, Beijing e Washington concordaram que não se dedicariam a uma guerra comercial. Dias depois, a administração de Trump disse que imporia uma tarifa de 25% sobre US$ 50 bilhões de importações chinesas que continham tecnologia industrialmente significativa.

Logo depois dos recentes retrocessos nas consultas comerciais China-EUA, a administração de Trump, em nome da "segurança nacional", formulou medidas para pressionar empresas tecnológicas chinesas. A ordem executiva da Casa Branca matará muitos contratos comerciais entre as empresas chinesas e americanas.

A parte americana é talvez narcisista sobre sua "arte de negócio", embora seus históricos manchados em não manter suas próprias palavras tenham alarmado o mundo.

De fato, a China não é a primeira vítima dos atos de má-fé e bullying comercial.

Ao longo de mais de um ano, a parte americana exerceu um "grande porrete" de protecionismo e coagiu muitos de seus parceiros comerciais, incluindo Coreia do Sul, Canadá e México, a renegociar seus acordos comerciais de longa existência.

Estes comportamentos de bullying enviaram um sinal claro: um lado pode alterar arbitrariamente os contratos originais independentemente dos interesses e preocupações dos parceiros de cooperação, desde que ele tenha o poder para fazer isso. Isto é "a lógica de gângsters" e "a lei de selva". Tal tática de bullying provocou a oposição global, incluindo dos aliados de Washington na Europa.

Quando Washington decidiu impor tarifas de aço e alumínio sobre a União Europeia (UE) no ano passado, a Comissão Europeia refutou em um tweet, dizendo que "a UE acredita que estas tarifas unilaterais dos Estados Unidos são injustificadas e estão em discordância com as regras da Organização Mundial do Comércio. Isto é protecionismo, puro e simples".

Também, as ações de bullying dos EUA vão muito além dos campos econômicos e comerciais multilaterais.

Desde que a administração de Trump assumiu o poder, Washington retrocedeu de uma série de importantes acordos internacionais e órgãos multilaterais, incluindo o acordo climático de Paris, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, o Conselho da ONU para Direitos Humanos e a União Postal Universal.

Estes atos egoístas desgraçaram a credibilidade de Washington como um importante país responsável e corroeram seriamente a base para a cooperação internacional.

No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, os EUA ajudaram a estabelecer a existente ordem global de comércio e finanças. Como resultado, Washington beneficiou-se enormemente desse sistema, que se baseia na supremacia do dólar. Porém, Washington de forma nenhuma tem justificativa para abusar de seu status de superpotência.

Ao contrário, os EUA devem cumprir seus deveres como um membro igual da comunidade internacional. Vale notar que a ordem global liderada pelos EUA pode desmoronar uma vez que a credibilidade de Washington vá à falência. Esta perspectiva perigosa não interessa a ninguém.

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