Empresas chinesas no Egito oferecem comida para pobres egípcios durante o sagrado Ramadã

2019-05-21 15:09:36丨portuguese.xinhuanet.com

Por Ahmed Shafiq, Li Binian

Cairo, 20 mai (Xinhua) - Empresas chinesas que operam no Cairo, Egito, compartilham a alegria dos egípcios durante o sagrado mês de jejum do Ramadã.

"Eu participo deste banquete há três anos. Eu também recebi uma caixa de comida que pode me ajudar a alimentar meus cinco filhos por pelo menos duas semanas", disse Ibtissam Abdullah, uma viúva de 45 anos, à Xinhua, que esperou por cada turno para receber a caixa de comida.

A mulher, que trabalha como governanta há seis anos desde que seu marido faleceu, disse que é um gesto generoso das empresas chinesas no Egito, que simpatizam com os sofrimentos dos egípcios pobres.

"Além de uma boa refeição, eles também nos fornecem caixas de alimentos que contêm garrafas de óleo de cozinha, arroz, açúcar e chá", disse ela alegremente.

O evento foi organizado pela Embaixada da China no Egito e pela Câmara de Comércio da China-Egito no Egito, em cooperação com as organizações não-governamentais locais.

Bian Shiyuan, presidente da Câmara de Comércio da China e do Egito, disse que este foi o quinto evento que ele realizou em cooperação com a Sociedade Egípcia para o Desenvolvimento Integrado no Cairo, uma organização sem fins lucrativos especializada no combate à pobreza.

"O evento durará 15 dias e todos os dias nós preparamos 300 refeições para os egípcios. Nossa empresa também doou 1.790 caixas de presentes no valor de 600.000 libras egípcias (35.253 dólares americanos). Cada caixa inclui óleo, espagueti e outros alimentos. Nós também planejamos fazer este evento em Giza, Fayum, Beni Suef e Aswan", ele disse.

Bian apontou que as empresas associadas da câmara estão agora mais envolvidas neste evento.

"Nestes anos, vimos um aumento gradual no número de empresas participantes e na quantidade de doação", disse ele, acrescentando que as empresas chinesas não apenas participam do desenvolvimento econômico e social do Egito, mas também cumprem ativamente suas ações sociais e se integram nas comunidades locais.

"A partir da experiência passada, este evento foi calorosamente recebido pela população local", observou Bian.

O Egito foi o primeiro país árabe e africano que estabeleceu laços oficiais com a República Popular da China, e os dois países haviam recentemente elevado suas relações ao nível de parceria estratégica abrangente.

"Nós amamos a China e seu povo. Temos culturas e valores semelhantes", disse Fawzi Abul-Azim, funcionário público aposentado, à Xinhua durante o evento.

"As empresas chinesas ajudam aqueles que realmente precisam. Eles não precisam fazer isto, mas seu valor humano nos ajuda bastante", ele disse.

A caixa de comida chegou na hora certa, já que sua aposentadoria mal dava para alimentar sua família, acrescentou o pai de quatro garotas.

Tais atividades de caridade mostram que os empresários chineses se tornaram uma parte autêntica do tecido social egípcio, observou Abul-Azim.

Para os muçulmanos, o Ramadã, uma celebração religiosa durante a qual eles se abstêm de comer, beber e atividades sexuais do amanhecer ao anoitecer, serve para consolidar a unidade social.

"Eu sou muito grato ao povo chinês que realmente nos ajuda. A China trabalhou duro para erradicar a pobreza em seu país. E agora, eles estão fazendo o melhor que podem para combater a pobreza em todo o mundo", disse Abul-Azim.

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