Autoridades russas confirmam 37 sobreviventes no incêndio de avião em Moscou, sem informar número de mortos

Um avião de passageiros é visto em chamas durante sua aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional de Sheremetyevo, em Moscou, Rússia, em 5 de maio de 2019. O Comitê de Investigação da Rússia confirmou 37 sobreviventes dos 78 passageiros a bordo de um avião SSJ-100 a caminho da cidade russa de Murmansk, que estava em chamas durante um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Sheremetyevo, em Moscou, no domingo. (Xinhua/Sergei)

Moscou, 5 mai (Xinhua) -- O Comitê de Investigação da Rússia confirmou 37 sobreviventes entre 78 pessoas a bordo de um avião de passageiros SSJ-100 a caminho da cidade russa de Murmansk, que estava em chamas durante um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Sheremetyevo, em Moscou, no domingo.

"Como relatado anteriormente, havia 78 pessoas a bordo do avião seguindo a rota Moscou-Murmansk, incluindo membros da tripulação. De acordo com dados atualizados disponíveis para a investigação até a data, 37 pessoas sobreviveram", disse a comissão em um comunicado, sem dar um número exato de mortes.

O avião teria decolado do aeroporto de Sheremetyevo às 18h00 hora local (1500 GMT) e fez um pouso de emergência depois de circular sobre a região de Moscou por cerca de 40 minutos.

Foi "engolido em chamas" antes do pouso de emergência, informou a agência de notícias Tass.

Anteriormente, foi relatado que o incêndio poderia ter sido causado por um raio.

O comitê abriu um processo criminal sobre a violação dos regulamentos de segurança para o transporte aéreo e iniciou uma investigação mais aprofundada do acidente, de acordo com a declaração.

Os investigadores começaram a entrevistar as vítimas, testemunhas oculares, funcionários do aeroporto e da companhia aérea, bem como outros responsáveis pela operação da aeronave, informou o comunicado.

As causas e circunstâncias estão sendo verificadas e uma conclusão explícita será feita após um estudo abrangente dos dados e da documentação, disse o comitê.