Acordo da Iniciativa Cinturão e Rota fortalece laços China-Peru, diz especialista
Lima, 3 mai (Xinhua) -- A assinatura de um Memorando de Entendimento (MoE) com a China sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês) fortaleceu os laços entre Peru e China, disse um especialista à Xinhua.
O Memorando de Entendimento, assinado durante o segundo Fórum do Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional, realizado em Beijing na semana passada, impulsionará as relações bilaterais por meio de "maior investimento", disse Carlos Aquino, chefe do Centro de Estudos Asiáticos da Universidade Nacional de San Marcos em Lima.
Após a assinatura, os dois países estão prontos para intensificar a cooperação em várias frentes importantes, incluindo infraestrutura, investimentos e comércio, disse Aquino à Xinhua.
Com o aumento dos investimentos em infraestrutura, as atividades econômicas melhorarão, pois diminuirão o custo do transporte de produtos para os navios que partem para o exterior, disse Aquino.
O custo da importação de mercadorias também pode cair, já que a chegada ao Peru é mais rápida, disse ele.
De acordo com Aquino, China e Peru já começaram a modernizar os portos peruanos.
Em janeiro, a mineradora peruana Vulcan e a chinesa COSCO Shipping Ports Ltd chegaram a um acordo de investimento para o projeto, construção e operação do megaprojeto do Complexo Portuário de Chancay, no norte de Lima.
O projeto "deve aliviar o congestionamento comercial existente no porto de Callao", disse Aquino.
Em termos de investimento e comércio, o MoE também ajudará a expandir o Acordo de Livre Comércio bilateral (FTA, na sigla em inglês), que entrou em vigor em março de 2010, disse Aquino.
"O FTA abrange não apenas o comércio, mas também o investimento - facilitando o investimento, eliminando os obstáculos para que as empresas chinesas cheguem ao Peru e, é claro, para que as empresas peruanas cheguem à China", disse Aquino.
"Muitos fatores indicam que os bons laços que temos com a China vão melhorar muito com a assinatura do memorando e com a renovação do acordo de livre comércio", disse Aquino.
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