Cinturão e Rota ajuda sociólogo britânico a determinar novo caminho para a globalização
Londres, 25 abr (Xinhua) -- Um livro com padrões tradicionais chineses de porcelana azul e branca em sua capa foi lançado no ano passado na Feira do Livro de Londres.
Na página 36, pode-se facilmente identificar as seguintes palavras: "A Iniciativa do Cinturão e Rota está mostrando ao mundo um caminho a ser seguido": "A Iniciativa do Cinturão e Rota está mostrando ao mundo um caminho extremamente prático".O livro de 14 capítulos, intitulado O Papel da China em um Futuro Humano Compartilhado, foi fruto de anos de trabalho do acadêmico britânico Martin Albrow, de 82 anos de idade. Dedicando toda a sua vida à sociologia, especialmente relacionada a questões internacionais como a globalização, Albrow sempre foi fascinado pela China.
Albrow gosta de recordar seus primeiros dias na Escola de Economia de Londres, onde foi inspirado por um seminário dado por um sinólogo. Ele fez sua primeira visita ao país asiático na década de 1980.
O crescente interesse de Albrow pela China levou-o a estudar a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês) em 2015 e a aprender chinês. A Iniciativa do Cinturão e Rota é "uma filosofia da história", uma importante solução oferecida pela China para enfrentar os desafios globais e construir uma economia aberta e mais inclusiva, disse ele.
A Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pela primeira vez pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013, visa construir uma rede de comércio e infraestrutura que conecte o mundo com base no respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo.
Albrow considera a iniciativa cada vez mais importante no meio de tensões com o globalismo e os desafios do século XXI.
"Acho que estamos em um lugar mais perigoso, o mundo, do que tem sido há algum tempo, e uma das razões é a globalização porque o que a globalização, em particular a globalização econômica, faz é exercer pressão sobre todas as economias nacionais", disse Albrow.
"Uma das formas mais importantes de abordar os problemas globais contemporâneos é tratá-los em termos de projetos e metas, e é isso que o Cinturão e Rota faz", disse ele.
Em relação a algumas vozes ocidentais de dúvida sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota, Albrow, sendo um dos primeiros acadêmicos de sociologia em uma universidade britânica, disse que "elas são produto do medo".
Tais dúvidas "são todas produto do sentido de que a ordem mundial está mudando, de que o Ocidente perdeu seu domínio", disse Albrow.
Durante sua pesquisa comparativa sobre a globalização e a Iniciativa do Cinturão e Rota, que mais tarde se cristalizou como o livro de 2018, Albrow convidava frequentemente estudiosos chineses a visitar o Crystal Palace Park, no sul de Londres, um local de lazer vitoriano.
O parque, sendo um dos lugares mais emblemáticos da história da globalização, era como "uma continuação da Rota da Seda", disse ele. "E agora o espírito da Rota da Seda está no Cinturão e Rota, por isso esta é a continuação de uma história global".
Depois de interagir com estudiosos de diferentes campos e de se inspirar nos conflitos de ideias, Albrow descobriu que o conceito de cooperação e partilha, que está profundamente enraizado na cultura chinesa e remonta a séculos atrás, é o que torna a Iniciativa do Cinturão e Rota significativa na era da globalização.
E é exatamente por isso que ele escolheu a palavra "compartilhado" para o título do livro.
O efeito da globalização "é tão grande que é preciso ter liderança coletiva e as pessoas trabalhando como um todo", disse ele. "Não seremos capazes de lidar com questões globais se não cooperarmos".
A Iniciativa do Cinturão e Rota, em contraste com o isolacionismo, é uma "contribuição tremendamente importante" da China "para uma melhoria da situação mundial, não apenas na globalização, mas em todos os aspectos", disse ele.
A China está liderando o mundo ao enfatizar que cada país, independentemente de seu tamanho, pode fazer uma contribuição para esse esforço coletivo, disse o especialista britânico.
"Quando você fala sobre um futuro humano compartilhado", disse ele, "você fala sobre as coisas que podemos fazer juntos no futuro".
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