Economia chinesa mantém progresso estável com oportunidades adiante

Beijing, 22 mar (Xinhua) -- O vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Ning Jizhe, publicou um artigo avaliando que a economia da China manterá a resiliência e progredirá devido em parte a uma maior abertura, um mercado nacional mais forte e ao crescimento das indústrias de tecnologia de ponta. O texto foi publicado na mais recente edição do Secretary Work, um periódico sob a supervisão do Gabinete Geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC).

O desenvolvimento econômico da China nos últimos 40 anos foi conquistado graças à abertura incremental da economia, entre outras coisas. Apesar de um declínio acentuado no investimento transfronteiriço mundial em 2018, o uso real de capital estrangeiro pelo país atingiu US$ 134,97 bilhões, aumento de 3% em relação a um ano atrás.

A China assinou 17 acordos de livre comércio com 25 países e regiões, e tem outros 13 acordos sob negociações.

A forte demanda nacional se tornou um importante motor da economia chinesa ou até da economia mundial. O país conseguiu crescer a uma velocidade anual de 6,6% no ano passado, com o consumo contribuindo com mais de 76% para seu crescimento.

O consumo do país é cada dia mais importante para seus parceiros comerciais. A China foi o segundo maior importador do mundo depois dos Estados Unidos entre 2012 e 2017, e se tornou o maior parceiro comercial de mais de 120 países e regiões.

Ning espera que o consumo doméstico da China seja ainda mais libertado devido ao aumento nas rendas familiares, melhor ambiente de consumo e melhora na qualidade de produtos, o que ajudará a garantir que a economia da China se mantenha na linha.

O país também está se tornando um participante mundial cada dia mais importante na economia de inovação. O investimento em pesquisa e desenvolvimento respondeu por 21,5% do produto interno bruto da China em 2017, e os chineses lideraram o mundo em quantidade de profissionais de pesquisa e desenvolvimento empregados dentro do país.

A China se tornou uma das regiões com rápido desenvolvimento em indústrias de alta tecnologia. No ano passado, as produções de veículos de nova energia, fibra ótica e televisões inteligentes saltaram em termos anuais 40,1%, 23% e 18,7%, respectivamente.

O aumento em inovação também levou a mais solicitações de patentes dentro da China. De fato, o país se manteve no primeiro lugar em termos de solicitações de patentes por sete anos consecutivos até o final de 2017.

Olhando para o futuro, Ning enfatizou que a China deve aproveitar as oportunidades estratégicas para manter o desenvolvimento econômico de alta qualidade.

Para cumprir com a meta, esforços devem ser feitos para promover o ajuste anticíclico na macropolítica, com o fim de manter o crescimento econômico dentro de uma faixa razoável, indicou.

Ao facilitar o desenvolvimento da indústria de serviços para melhorar o consumo, a China incentivará a inovação e o investimento na construção de novas infraestruturas, incluindo big data e inteligência artificial.

Mais medidas serão introduzidas para prevenir os riscos financeiros, reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável, segundo Ning.

Além disso, o país também aprofundará a reforma estrutural no lado da oferta para criar nova dinâmica de desenvolvimento e acelerar a modernização industrial, impulsionar o desenvolvimento regional coordenado e avançar na abertura integral, acrescentou.