Especial: Alunos italianos estimulados por carta de Xi

Roma, 21 mar (Xinhua) -- Ao receber uma resposta do presidente chinês, Xi Jinping, à carta que escreveram, alunos de um internato italiano se sentiram surpresos, entusiasmados e estimulados.

"Estou muito feliz por saber que o presidente Xi recebeu nossa carta", disse alegremente à Xinhua Giovanni Stoppoloni, aluno do Roma Convitto Nazionale Vittorio Emanuele II.

Ele foi um dos oito alunos que, junto com o presidente da escola, Paolo M. Reale, escreveram a Xi antes da visita de Estado dele à Itália, para expressarem as expectativas sobre a visita e a vontade de promover a amizade entre os dois países.

Em resposta no domingo, Xi incentivou os alunos a ser embaixadores culturais entre os dois países, dizendo que estava muito contente por ver que podem expressar-se em chinês fluente.

"Nossos alunos têm trabalhado muito duro para aprender chinês ao longo dos anos", disse Reale, acrescentando que a resposta de Xi foi a "melhor recompensa e reconhecimento" para eles.

Aberto em 2009, o Roma Convitto Nazionale Vittorio Emanuele II é uma escola secundária internacional que ensina cursos relacionados com ciências em chinês. A escola tem a maior sala de aula Confúcio na Itália. Aprender o idioma e cultura chineses é popular entre os alunos.

Stoppoloni disse que a aprendizagem de chinês o ajudou a abrir os horizontes e entender a história e cultura chinesas. Também aprendeu sobre cooperação e compartilhamento e se tornou mais ciente das responsabilidades dos jovens no futuro.

Ludovica Olivari, outra aluna, ficou profundamente impressionada com a frase na carta de Xi de que "o jovem sempre anda de mãos dadas com os sonhos".

"Nós somos jovens, que devem ter metas e sonhos", disse ela. "Nós continuaremos a estudar duramente e abrir os braços para buscar nossos sonhos."

O sonho de Mario Lomonaco é buscar uma carreira relacionada com a China no futuro. O aluno disse que aprender chinês lhe trouxe muitas oportunidades e abriu uma porta para ele para um novo mundo.

O aluno Nicolas Kovacich disse à Xinhua que irá para a China no próximo ano para estudar economia e que está ansioso para fazer faculdade no país asiático.

"Eu espero muito também trabalhar na China no futuro", disse ele.