Pompeo e Netanyahu prometem aumentar pressão contra o Irã

2019-03-21 15:50:30丨portuguese.xinhuanet.com

Jerusalém, 20 mar (Xinhua) -- O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reuniu-se com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalém na quarta-feira e prometeu aumentar a pressão contra o Irã.

Pompeu elogiou os laços estreitos entre Israel e a Casa Branca, enfatizando publicamente o apoio da administração Trump a Netanyahu na campanha de reeleição apertada deste último.

Em discurso em declarações conjuntas depois da sua reunião em Jerusalém, Pompeo elogiou o "incomparável" apoio militar dos EUA para Israel.

"Com as ameaças de aniquilação que o Irã está fazendo contra Israel, estamos comprometidos com a segurança de Israel e seu direito à autodefesa," ele disse. "Com ameaças de foguetes de Gaza e ameaças do norte, estamos orgulhosos de estar ao seu lado," ele acrescentou.

Pompeu disse que o objetivo da visita foi endurecer a pressão contra o arqui-inimigo de Israel, o Irã. Ele saudou a conferência de fevereiro em Varsóvia sobre o Oriente Médio como "uma conferência histórica", dizendo que "líderes árabes e Israel discutiram o terrorismo e como parar a campanha de destruição do Irã na região".

Netanyahu, do seu lado, usou a oportunidade para exortar a comunidade internacional a reconhecer a soberania de Israel nos Montes Golã anexos, um território original sírio.

Israel tomou a terra em uma guerra em 1967 e a anexou na década de 1980, mas a comunidade internacional nunca reconheceu o movimento.

"Chegou o momento de a comunidade internacional reconhecer a presença israelense nos Montes Golã e o fato de que os Golãs sempre permanecerão parte de Israel", disse Netanyahu a Pompeu.

"Somente na semana passada, expusemos os esforços do Hezbollah, apoiados por financiamento iraniano, para estabelecer uma base militar na Síria na fronteira dos Montes Golã", disse Netanyahu.

Em 11 de março, o senador norte-americano Lindsey Graham visitou os Montes Golã anexados a Israel e prometeu pressionar a Casa Branca a reconhecer o território disputado como parte de Israel.

Mais cedo na quarta-feira, a Casa Branca emitiu uma declaração dizendo que Trump vai receber o primeiro-ministro na Casa Branca na próxima semana.

Netanyahu está buscando ser reeleito para um quinto mandato nas eleições de 9 de abril, mas ele enfrenta uma dura luta do ex-chefe do Estado-Maior General de Israel, Benny Gantz, e uma série de alegações de fraude e suborno.

Em 28 de fevereiro, o procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, disse que pretende indiciar Netanyahu em três casos separados de corrupção, aguardando uma audiência que será realizada após as eleições.

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