Nova pesquisa nos EUA mostra que maioria dos entrevistados espera acordo comercial entre EUA e China em 2019
Washington, 19 mar (Xinhua) -- Um acordo entre os Estados Unidos e a China para resolver suas disputas comerciais é aguardado para ser alcançado este ano, enquanto o lento crescimento global e as tarifas são vistos como as principais razões para uma forte desaceleração da economia dos EUA, informou a mídia americana na terça-feira citando uma pesquisa recente.
A CNBC informou que a pesquisa da CNBC Fed para março mostrou que 79% dos 43 entrevistados esperavam um acordo comercial entre os EUA e a China este ano, 2% previam uma nova rodada de tarifas e 17% disseram que a tensão comercial continuará.
Os entrevistados variam de economistas a gestores de fundos e estrategistas, de acordo com o relatório.
A previsão média para o crescimento do produto interno bruto (PIB) dos EUA em 2019 é de 2,3%, abaixo da previsão de 2,44% feita em uma pesquisa realizada em janeiro pela CNBC e de um declínio drástico em relação ao aumento de 3,1% do PIB ano-a-ano registrado no quarto trimestre de 2018.
Para 2020, os entrevistados previram que o crescimento econômico desacelerará para menos de 2%.
Quanto aos fatores que contribuem para a desaceleração econômica dos EUA, a desaceleração do crescimento global e as políticas comerciais protecionistas são vistas como as duas principais razões. Trinta e dois por cento dos entrevistados disseram que a expansão dos EUA é prejudicada principalmente pela fraqueza global, e 27% atribuíram a causa ao protecionismo comercial.
As tarifas, tanto as impostas pela administração Trump quanto as cobradas por outros países em retaliação, são vistas por 45% dos entrevistados como tendo um papel significativo na desaceleração global. Outros 48% consideraram o efeito modesto, e apenas 7% disseram que os impostos são irrelevantes.
Kevin Hassett, presidente do Conselho de Assessores Econômicos, disse em um teleconferência na manhã de terça-feira que "há muito espaço para otimismo" sobre as perspectivas econômicas dos EUA.
Ele disse que a administração está "observando de perto" os sinais de recessão global, especialmente na Europa, que ele disse que "parece muito próxima da recessão", em parte por causa das incertezas relacionadas com a saída do Reino Unido da União Europeia.
"Estamos bastante confiantes de que o impulso que estamos realizando neste ano vai continuar", disse Hassett sobre a economia dos EUA. "Eu acho que a ideia de que teríamos uma recessão no próximo ano certamente não é impossível... mas seria muito incomum que tal coisa acontecesse".
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