Presidente da bolsa nacional da Índia, Ashok Chawla, pede demissão

Nova Déli, 11 de jan (Xinhua) -- O Presidente da Bolsa Nacional de valores da Índia (NSE, na sigla em inglês), Ashok Chawla, demitiu-se de seu cargo, horas depois que a principal agência de investigação do país, a Agência Central de investigação (CBI, na sigla em inglês), disse que o governo federal concedeu-lhe sanção para processá-lo no caso Aircel-Maxis, informaram as autoridades.

"Ashok Chawla renunciou como de Director de Interesse Público e Presidente do Conselho de Administração da Bolsa Nacional de Valores da Índia (NSE), com efeito imediato, à luz dos recentes desenvolvimentos legais", disse um comunicado emitido pela NSE, na sexta-feira.

A NSE de Mumbai é a principal bolsa de valores da Índia.

Chawla foi nomeado, juntamente com outros burocratas e ex-ministro das Finanças da Índia P. Chidambaram, no caso de suborno Aircel-Maxis que está sendo investigado pela CBI.

A CBI tinha apresentado a acusação em julho do ano passado, mas estava à espera da aprovação do governo para iniciar a acusação contra os burocratas.

Chawla, ex-secretário de finanças, assumiu como presidente da bolsa em 2016. Ele já havia servido como secretário da aviação civil e presidente da Comissão da concorrência da Índia.

No ano passado, ele demitiu-se do cargo de Presidente do Yes Bank por razões pessoais.

A CBI tinha arquivado a acusação contra Chidambaram, seu filho Karti Chidambaram e 16 outros, incluindo alguns ex-burocratas e servindo.