China é capaz de manter taxa de crescimento razoavelmente alta em 2019, diz economista

2019-01-11 19:25:53丨portuguese.xinhuanet.com

Nova York, 11 jan (Xinhua) -- A China é capaz de manter uma taxa de crescimento aproximada de 6,5% e continuará contribuindo com cerca de 30% do crescimento da economia global, avaliou na quinta-feira o ex-vice-presidente sênior e economista chefe do Banco Mundial Justin Lin Yifu.

"Sobre as expectativas de crescimento da China para 2019...Estou confiante", disse Lin, também reitor honorário da Escola Nacional de Desenvolvimento da Universidade de Pequim, ao proferir um discurso temático na "Previsão: Economia Chinesa 2019", um evento realizado pelo Comitê Nacional sobre as Relações EUA-China e o Centro da China da Pesquisa Econômica da Universidade de Pequim em Nova York.

Ele atribuiu seu otimismo principalmente ao fato de que a economia chinesa entrará em uma fase de expansão da sua atual reforma estrutural do lado da oferta nos próximos anos.

Lin notou que desde 2016, o governo chinês vem defendendo a implementação de um modelo de reforma estrutural do lado da oferta a fim de melhorar a qualidade de sua economia e evitar possíveis riscos financeiros sistêmicos.

O economista elogiou altamente a vontade da China de prosseguir com esta ousada iniciativa, visto que a reforma estrutural tem sido discutida por quase todos os países, mas a maioria não sai do discurso devido ao medo das dores da contração da economia.

Lin apontou que as políticas econômicas da China são "responsivas e pontuais", e como o país já alcançou as principais metas de redução da capacidade excessiva, desestocagem e desalavancagem, o foco mudará para a redução administrativa ou da carga administrativa sobre as empresas e a remoção dos obstáculos de crescimento para a economia chinesa, que é "expansionista."

As políticas como redução da taxa fiscal para os setores privados e da burocracia empresarial não somente incentivarão o investimento mas também criarão um ambiente favorável para a comunidade de negócios, de acordo com ele.

Segundo o relatório do Banco Mundial "Fazendo Negócios em 2019: Treinamento para Reforma," publicado em outubro de 2018, a China subiu mais de 30 posições para a 46ª colocação no ranking global, refletindo que o país conseguiu avanços notáveis em seu ambiente empresarial no ano passado.

A resolução da China para remover os obstáculos de sua economia e apoiar o investimento em áreas como atualização industrial, infraestrutura, proteção ambiental e urbanização também dará certo impulso ao seu crescimento econômico, disse Lin.

Ele acrescentou que o mercado chinês e a sua expansão trarão oportunidades para o povo chinês e para a comunidade empresarial mundial, incluindo a dos EUA.

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