Cidade chinesa quer se tornar centro internacional para comercialização de contratos de futuros

2018-12-13 16:03:02丨portuguese.xinhuanet.com

Zhengzhou, 13 dez (Xinhua) -- Cerca de 75 investidores do exterior participaram do comércio de futuros de ácido tereftálico purificado (PTA) na Bolsa de Commodity de Zhengzhou (ZCE, na sigla em inglês) desde que o contrato foi aberto para o investimento estrangeiro há duas semanas.

O futuro do PTA é o terceiro na parte continental da China aberto ao investimento exterior, depois do petróleo bruto e minério de ferro. Também foi a última medida de Zhengzhou, uma cidade no centro da China e um centro de logística com uma população de cerca de 10 milhões de pessoas, para se tornar um importante centro internacional de futuros.

Criada em 1990 em Zhengzhou, capital da Província de Henan, a ZCE é a primeira bolsa de futuros de commodities do país depois da reforma e abertura.

Nos primeiros 11 meses deste ano, o número total de futuros comercializados na ZCE aumentou 38,45% para 700 milhões, respondendo por 26,86% do mercado de futuros da China, informou a Associação de Futuros da China.

A prefeitura de Zhengzhou divulgou em 2017 seu plano para promover a abertura e internacionalização, incentivando a ZCE a desenvolver seu mercado no exterior.

Em dezembro de 2006, os futuros de PTA foram listados na ZCE. Em 30 de novembro deste ano, o contrato foi aberto para investidores estrangeiros quando o volume diário do contrato de PTA mais ativo atingiu 29,5 bilhões de yuans (US$ 4,29 bilhões).

"Os futuros de PTA são os primeiros do país para químicos e os primeiros do tipo abertos aos investidores do exterior, marcando um passo adiante na abertura do mercado de futuros chinês", disse Fang Xinghai, vice-presidente da Comissão Reguladora de Valores da China.

PTA, commodity química e matéria-prima têxtil, são produtos derivados do petróleo e uma das mais importantes matérias-primas orgânicas na China.

Como o maior produtor e consumidor do mundo, a China tinha uma capacidade produtiva de PTA de mais de 49 milhões de toneladas em 2017, respondendo por cerca de 55% da capacidade mundial, disse Zhu Fang, diretor do departamento de informações e mercado da Federação Chinesa da Indústria Petrolífera e Química.

"Os preços dos futuros de PTA se tornaram uma importante referência para o comércio à vista e para as empresas nacionais de PTA e de poliéster, ao melhorar a eficiência da determinação de preços para os produtos acima e abaixo da cadeia e a eficiência da alocação de recursos pelo mercado", avaliou Zhu.

O mercado de futuros da China marchou para a internacionalização no primeiro semestre deste ano, com a abertura de futuros de petróleo bruto e minério de ferro para negociação pelos investidores do exterior.

A ZCE planeja analisar e incentivar outros tipos de futuros com grande demanda no exterior, para se abrir mais ao investimento do exterior.

Como uma grande província agrícola da China, Henan é pioneira em futuros para produtos agrícolas. Começou a comercializar contratos de trigo, milho, soja, feijão-mungo e gergelim em 1993.

Em 2017, a produção total de grãos de Henan ficou em cerca de 60 milhões de toneladas, respondendo por 9,67% da safra total do país. Até o fim do ano passado, a província tinha 5,03 milhões de entidades de mercado, o quinto maior do país.

A agricultura próspera e a economia de mercado dinâmica sustentaram o mercado de futuros em Henan.

Atualmente, a ZCE tem futuros para 18 produtos e uma opção, dos quais os para maçã são os primeiros do mundo, que ajudam os agricultores a prevenir riscos causados pelas flutuações nos preços. Os para algodão e açúcar branco são os mais ativos no mercado nos últimos anos. Fim

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