Publicada coletânea de livros sobre os crimes do Exército Kwantung Japonês no nordeste da China
Shenyang, 12 dez (Xinhua) -- Uma coleção de livros que reúne os arquivos secretos militares do Exército Kwantung Japonês desde o início dos anos 30, foi publicada nesta terça-feira pelo Museu Histórico do Incidente de 18 de setembro em Shenyang.
Os arquivos, desde o segundo dia após o "Incidente de 18 setembro" em 1931 até dezembro de 1935, foram manuscritos pelo Exército Kwantung no nordeste da China e apresentados como relatos militares.
Editados em 20 volumes, esses livros incluem mais de 560 arquivos, totalizando cerca de 9.000 documentos.
Os arquivos históricos remontam todo o processo em que o Exército Kwantung Japonês iniciou o "Incidente de 18 setembro" e a guerra de agressão contra a China.
Os arquivos foram editados em ordem cronológica e registraram os ataques do Exército Kwantung Japonês em várias cidades no nordeste da China incluindo Harbin, Qiqihar, Shenyang, Changchun e Jilin, disse Fan Lihong, editor-chefe do livro e curador do museu.
O Exército Kwantung reportou em detalhes as escalas, as estratégias, bem como as vítimas de guerra no nordeste da China ao seu exército superior, de acordo com Fan.
"Os relatórios foram submetidos pelo Exército Kwantung Japonês desde o segundo dia depois de 18 de setembro de 1931 até o final de 1935 sem interrupções para garantir que o exército central japonês acompanhasse o andamento da guerra no nordeste da China", disse Fan.
"Esses documentos estão bem preservados e podem servir como uma prova histórica oficial, que reflete os crimes do Exército Kwantung e de outras tropas japonesas nesta parte da China".
Em 18 de setembro de 1931, o Exército Kwantung Japonês bombardeou Shenyang alegando retaliação sobre as explosões que ocorreram na Ferrovia do Sul de Manchúria.
Desde o "Incidente de 18 setembro", a China travou uma batalha contra a agressão japonesa por 14 anos e venceu finalmente sua primeira plena vitória contra a invasão estrangeira desde a Guerra do Ópio em 1840, à custa do sacrifício de mais de 35 milhões de militares e civis.
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