Fotógrafo italiano há 40 anos é testemunha das mudanças na China

2018-12-08 19:05:23丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 8 dez (Xinhua) -- Em 1979, o fotógrafo italiano Adriano Madaro tirou uma foto em Pudong, então uma área desabitada em Shanghai.

Em uma exibição que começou na sexta-feira em Beijing, a foto foi posta lado a lado com uma tirada no mesmo lugar neste ano pelo fotógrafo chinês Zhu Yaozhong, que mostra o distrito de negócios cheio de arranha-céus.

A disposição especial da mostra, organizada pela Associação de Fotógrafos da China e o governo municipal de Zhengzhou, tem como objetivo mostrar a enorme mudança que vem ocorrendo na China nas últimas quatro décadas.

"Tenho muito orgulho de ser testemunha da reforma e abertura da China", disse Madaro, que já veio 208 vezes ao país desde 1976.

Daquele ano até o fim da década de 1980, o fotógrafo italiano viajou extensivamente através da China e fez mais de 35 mil valiosas imagens de uma terra em seus primeiros dias de reforma e abertura.

Apontando para uma foto que tirou em uma estação de trem na cidade de Luoyang, diz que "parece que os gritos de 'anda rápido!' e os barulhos dos ambulantes ainda ressoam nos meus ouvidos".

Madaro desenvolveu interesse pela China durante a infância. Depois de ler o livro "Sonhos de Crianças" aos 4 anos, sonhou que viajava ao país. Aos seis, começou a aprender a escrever caracteres chineses.

Como fotojornalista, tem a missão de retratar a China fielmente por meio de suas lentes. Em 2003, veio a Beijing cobrir a epidemia de SARS apesar dos grandes riscos de ser infectado. A reportagem dele foi um retrato verdadeiro da epidemia e dos esforços da China para combatê-la.

Madaro também é um renomado sinólogo que já publicou mais de dez livros, incluindo "China, 700 anos depois de Marco Polo", "No grande país além da Grande Muralha" e "Flor de papel - poemas da China". Alguns dos títulos foram traduzidos para o chinês.

Nestes 40 anos, foi curador de exibições na Itália sobre a China, incluindo algumas sobre a antiga Rota da Seda e a cultura tibetana, em um esforço para diminuir a distância cultural entre a China e o Ocidente.

"A China passou por dificuldades. Ao longo da épica jornada de reforma e abertura, a visão espiritual e o padrão de vida dos chineses passou por uma grande transformação."

"Sou dedicado a documentar o desenvolvimento da China. Metade do meu coração ficará para sempre na China", declarou.

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