Grande exibição sublinha contribuição da China ao crescimento econômico mundial

2018-12-06 12:45:23丨portuguese.xinhuanet.com

Beijing, 6 dez (Xinhua) -- Colocado em uma vitrine, um martelo de madeira vem atraindo uma multidão de espectadores em uma exibição no Museu Nacional da China, no centro de Beijing.

O martelo produziu grandes mudanças na vida do povo chinês quando em 2001 foi usado para anunciar a admissão oficial da China à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Tratou-se de um evento monumental cujos inícios se remontam a 1978, quando a China anunciou a reforma e abertura que transformou o país.

Na exibição para comemorar o 40º aniversário da reforma e abertura do país, uma área é dedicada à abertura e ao crescente compromisso da China com a economia mundial.

Em 1978, a China contribuiu com 3,1% ao crescimento econômico mundial. Quarenta anos depois, tornou-se no principal motor da economia global, com 31,6% do crescimento global em 2016, e 27,8% em 2017, assinalou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) da China.

A China também realizou provas para abrir mais seu mercado para atrair um maior investimento estrangeiro, incluindo a abertura a empresas exclusivamente com investimento estrangeiro, redução de impostos, estabelecimento de zonas experimentais de livre comércio (ZLC) e a implementação de listas negativas, que se reduziram gradualmente.

Em abril, a China aprovou o estabelecimento da 12ª ZLC na província insular de Hainan, sul do país. Em junho anunciou uma nova lista negativa para investimento estrangeiro na ZLC experimental, reduzindo o número de itens da lista de 95 a 45.

O investimento estrangeiro direto na China continuou aumentando rapidamente nas últimas quatro décadas. O investimento estrangeiro direto na China foi de apenas US$ 920 milhões em 1983, mas se disparou a US$ 131 bilhões em 2017, assinalam dados do DNE.

Uma seção da exposição que apresenta a Iniciativa do Cinturão e Rota mostra como o comércio exterior impulsionou o multilateralismo e a cooperação de ganho mútuo.

Proposta em 2013, a Iniciativa do Cinturão e Rota prevê redes de comércio e infraestrutura que conectem a Ásia com a Europa e a África.

O comércio total da China com os países ao longo do Cinturão e Rota nos últimos cinco anos superou US$ 5 trilhões, com uma média anual de crescimento de 1,1%, declarou em agosto o vice-ministro do Comércio Qian Keming.

Durante o período, o investimento direto combinado da China nesses países aumentou 7,2% anualmente em média, disse Qian.

"Há mais de 2.000 anos, o primeiro enviado da China ao Ocidente abriu uma nova época de prosperidade no continente euroasiático", disse aos visitantes Wang Chusha, um guia do museu.

"A iniciativa herdou o espírito de inclusão da antiga Rota da Seda, e conduzirá o mundo a um futuro ainda mais brilhante", assinalou.

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