Mais alto planejador econômico da China rechaça redução de impostos sobre a compra de automóveis

Beijing, 16 nov (Xinhua) -- A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o mais importante órgão de planejamento econômico da China, negou na quinta-feira que tenha proposto reduzir pela metade os impostos sobre a compra de veículos, e assinalou que há grande margem de desenvolvimento do setor automobilístico.

"Não estudamos nem fizemos proposta para reduzir o imposto sobre a aquisição de automóveis para 5%", disse em uma entrevista coletiva a porta-voz da comissão, Meng Wei.

Embora o queda das vendas tenha aumentado a pressão sobre os fabricantes, também pode impulsioná-los a aumentar a competitividade, eliminar a capacidade de produção atrasada e estimular a modernização industrial, de acordo com Meng.

As vendas de automóveis da China caíram em outubro por quarto mês consecutivo, e 11,7% em termos anuais.

Meng atribuiu o queda a uma base mais alta no mesmo período do ano passado, as preferências fiscais anteriores e a situação econômica nacional e internacional em mudanças.

A produção e a venda anuais de automóveis da China chegou a cerca de 30 milhões de unidades, a mais alto do mundo, e este volume de rápido crescimento é difícil de manter em um mercado tão grande, de acordo com a porta-voz.

No entanto, há aspectos positivos, como o crescimento relativamente alto das exportações e a alta notável dos veículos de nova energia, assinalou Meng, que destacou que o número de veículos para cada 1.000 residentes ainda está abaixo da média mundial.

"A demanda potencial para o consumo e a reposição de automóveis é ainda relativamente grande", assinalou Meng, acrescentando que há ainda grande margem para o desenvolvimento da indústria automobilística.