"Nobel da China" pede mais inovação
Nanjing, 16 nov (Xinhua) -- Os cientistas chineses devem concentrar-se na pesquisa essencial e original para tratar os problemas urgentes, disse Wang Zeshan, vencedor do prêmio máximo de ciência de 2018 da China, em entrevista à Xinhua.
Wang, de 80 anos, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Nanjing e membro da Academia Chinesa de Engenharia, é considerado o "Alfred Nobel" da China por suas contribuições para o estudo da pólvora, um dos quatro inventos antigos que definiram a era do país.
Durante seus 60 anos de pesquisa sobre o material, Wang desenhou várias teorias e tecnologias de carregamento de propulsor, ajudando a melhorar mais de 20% a extensão do lançamento de artilharia da China, levantando a performance balística da nação acima dos níveis internacionais em relação à artilharia semelhante.
Antes da reforma e abertura da China, que começou em 1978, faltavam ao país políticas para encorajar a inovação. Poucos chineses tinham um sentido de inovação, disse Wang.
"O ambiente da pesquisa era pobre e os cientistas chineses tinham muitas preocupações. Foi a reforma e abertura que emancipou os cientistas chineses e os trouxe a primavera", disse ele.
A situação melhorou gradualmente. A China está agora entre os que lideram as áreas de explosivos de alta energia e munição de aeronave, informou Wang.
Com a nova rodada da competição científica e tecnológica crescendo no mundo, a inovação tem sido considerada como uma estratégia nacional da China. "Penso que é muito necessário", avaliou Wang.
A inovação científica e tecnológica nas últimas quatro décadas provocou a inovação em todos os aspectos da sociedade, trazendo mudanças significativas à China e enriquecendo a vida do povo, analisou o cientista.
Recordando que os chineses inventaram a pólvora, mas foram derrotados pelos colonialistas ocidentais, que utilizaram pólvora melhorada nos tempos modernos, Wang concluiu: "ainda temos um sentimento de ansiedade. Precisamos reforçar as inovações que são básicas, principais e originais, que ainda estão insuficientes na China".
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