Bolsonaro defende reforma administrativa para acabar com "gastos desnecessários" e destinar mais dinheiro para as áreas "essenciais"
Rio de Janeiro, 12 out (Xinhua) - O candidato à Presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), defendeu nesta sexta-feira uma reforma administrativa para acabar com os "gastos desnecessários" e poder destinar, assim, mais dinheiro para as áreas "essenciais".
"Pretendemos realizar uma reforma administrativa no governo, reduzindo e acabando com gastos desnecessários, destinando recursos para as áreas essenciais, combatendo fraudes e possibilitando a melhora de programas sociais. Tudo sem custo. Isto é possível com independência e nós a temos", declarou Bolsonaro em seu perfil no twitter.
Segundo o candidato da extrema direita, que as pesquisas dão como vencedor no segundo turno eleitoral, o combate às fraudes nos programas sociais fará que sobre mais recursos para "garantir uma renda maior aos mais necessitados".
"Descentralizando recursos, estados e municípios terão maior autonomia financeira para atender às peculiaridades de suas regiões", acrescentou.
Assim como em outras ocasiões, Bolsonaro defendeu o corte de gastos e a redução do número de estatais e ministérios e afirmou que escolherá as pessoas para os cargos mais altos "sem pressões de tipos sindicalistas, colocando nomes técnicos e capacitados, buscando a eficiência em cada campo".
Em uma entrevista na véspera, Bolsonaro assegurou que se for eleito presidente reduzirá para 15 o número de ministérios, o que significaria eliminar 14 pastas, já que atualmente são 29.
Bolsonaro obteve 46% dos votos domingo passado e disputará o segundo turno dia 28 de outubro contra Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores, que conseguiu 29,28 por cento dos votos.
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